Pizza funcional para os amantes da iguaria

Por Alice Amaral

25/07/2022 às 08h26 - Atualizada 25/07/2022 às 08h26

No último dia 10 comemoramos o Dia da Pizza. A história dessa iguaria surgiu há seis mil anos atrás com os egípcios, que foram os primeiros a misturar farinha com água. Anos depois, os gregos acrescentaram arroz ou grão de bico e assavam em tijolos quentes. Na idade média, por causa das Cruzadas, a pizza chega na Itália, no Porto de Nápoles, onde ela foi incrementada, dando origem à pizza que comemos hoje.

No início ela era feita com azeite e ervas e os italianos incluíram o tomate e o orégano. Além disso, eles a dobravam ao meio, como se fosse um sanduíche. Ela era servida por ambulantes para matar a fome da população pobre e quem tinha dinheiro dava uma incrementada adicionando ovo, queijo e até linguiça.

PUBLICIDADE

A pizza marguerita foi criada em 1839 especialmente para a rainha Margherita, com as cores da bandeira da Itália, com tomate vermelho, pimentão verde e mussarela de búfala representando o branco. Ela chegou ao Brasil em 1910 com a vinda dos imigrantes italianos e, inicialmente, não teve uma boa aceitação por parte dos brasileiros, mas a partir de 1950 a pizza se tornou popular em todo país. Hoje, só para exemplificar, São Paulo é a segunda cidade do mundo onde mais se consome pizza, perdendo apenas para Nova Iorque.

O nosso DNA não mudou muito, mas a comida que nós comemos sim, os agricultores passaram a cruzar vários tipos de trigo para produzir variedades mais fortes e aumentar a produtividade. A pizza sofreu mais modificações, pois as antigas tinham um metro e as atuais têm cerca de 40 centímetros. O trigo primitivo não tinha glúten, mas era pouco produtivo e ruim para fazer as massas.

Atualmente, a sugestão é fazer a pizza funcional, com alimentos que além de serem nutritivos, garantem algum benefício para a nossa saúde. Por isso, a pizza funcional pode ser feita com farinha de arroz, polvilho doce, farinha de fécula de batata, de linhaça (rica em Ômega 3), couve flor, tapioca (rica em ferro, ácido fólico e cobre, ajudando no combate da anemia e melhorando o trânsito intestinal, além da biomassa de banana verde (que possui uma alta concentração de amido resistente, ajudando na prisão de ventre, nas doenças de coração e no processo de emagrecimento. Ela é muito fácil de fazer, basta cozinhar as bananas verdes por oito minutos na panela de pressão e deixar mais 12 minutos com o fogo desligado, logo em seguida, descascar as bananas, bater no liquidificador e a massa está pronta. O recheio pode ser banana com canela, cacau, castanha de caju, pasta de amendoim, chocolate amargo com morango e coco ralado.

As salgadas você pode trocar o queijo por tofu ou substituir pelo queijo de macadâmia ou queijo de castanhas, além de usar a criatividade e rechear com frango, abacaxi, atum, berinjela, milho, ervilha, abobrinha, atum com cebola, rúcula com escarola, orégano, alecrim, alcaparras, manjericão, coentro, ovos, tomate e alho. Esses alimentos são muito nutritivos e ajudam no combate de várias doenças e no emagrecimento.

O conteúdo continua após o anúncio
Alice Amaral

Alice Amaral

Médica - Título de Especialista em Nutrologia – RQE 9884 - Título de Especialista em Medicina do Esporte – RQE 9895 - Título de Medicina Física e Reabilitação - RQE 44090

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também