Zinco: o que é, para que serve, como consumir e cuidados

Por Alice Amaral

23/08/2021 às 18h40 - Atualizada 23/08/2021 às 18h40

O Zinco é um mineral fundamental para a boa saúde do organismo. Ele possibilita várias reações químicas, está presente em mais de 300 enzimas e além da sua ação antioxidante e anti-inflamatória, é essencial para a imunidade e equilíbrio hormonal.

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O Zinco não é produzido pelo organismo, por isso ele precisa ser ingerido através da alimentação e/ou suplementação. As melhores fontes alimentares são as ostras, os mariscos, as carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos, mas é encontrado, também, nas nozes, castanhas, sementes de abóbora, linhaça e grão de bico.

Ele possui várias ações no organismo: melhora a imunidade e, com isso, diminui o risco de infecção, principalmente em idosos; estimula o crescimento, diminui o stress oxidativo, ou seja, diminui o risco de inflamação. Com sua ação antioxidante, ele previne o envelhecimento precoce, ajuda na cicatrização de feridas e na acne, estimula a tireoide, previne o diabetes Tipo 2, uma vez que melhora a sensibilidade de insulina.

O zinco também ajuda no tratamento da depressão, melhora a absorção da vitamina A, previne a queda de cabelos, melhora o desenvolvimento cognitivo, principalmente, em crianças.

A carência de zinco está ligada a alteração do olfato e paladar, anorexia (perda do apetite), aumento das enfermidades infecciosas, cabelos fracos, quebradiços e com queda; unhas fracas e esbranquiçadas, dermatites, demora na cicatrização de feridas, comprometimento da capacidade cognitiva (diminuição da memória, da concentração e do aprendizado).

A deficiência de zinco em grávidas pode causar o baixo peso do bebê ao nascer. Além disso, diminui o desejo sexual em mulheres e pode até causar impotência em homens.

É importante lembrar que o zinco, além de acelerar o metabolismo, favorecendo a queima de gorduras, ajuda no crescimento muscular, sendo um ótimo suplemento para atletas ou quem deseja fazer um trabalho de definição no corpo.

O excesso do zinco pode gerar fadiga, dores no estômago, náuseas, vômitos, diarreia e diminuição na absorção de ferro e cobre. Porém, o excesso é difícil ocorrer somente com a dieta, geralmente ocorre quando a suplementação é excessiva.  Para diagnosticar, ele deve ser dosado, no sangue ou na urina. As necessidades do zinco vão variar de acordo com o sexo e com a idade.

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O zinco tem sido muito utilizado nos últimos meses para prevenção e até tratamento da Covid-19, entretanto, não existe comprovação científica que ele seja eficaz. O zinco é um mineral essencial para a manutenção da imunidade e a sua deficiência aumenta a suscetibilidade à doença infecciosa e também ele tem uma ação anti-inflamatória. E sabemos, também, que a sua carência está relacionada à anosmia (perda de olfato) e ageusia (perda do paladar), sintomas comuns da Covid 19. Entretanto, o uso incorreto ou excessivo pode levar a várias complicações, portanto, nada de se medicar por conta própria. Procure orientação médica!

Alice Amaral

Alice Amaral

Médica - Título de Especialista em Nutrologia – RQE 9884 - Título de Especialista em Medicina do Esporte – RQE 9895 - Título de Medicina Física e Reabilitação - RQE 44090

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