Dia Mundial do Lúpus
Ontem, 10 de maio, foi Dia Mundial do Lúpus, uma doença autoimune sistêmica que afeta cerca de 65 mil pessoas no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Pouco conhecida, a disfunção causa inflamações e danos nos órgãos vitais provocados pelo sistema imune da pessoa portadora da doença. Embora exista o fator hereditário, causas externas como o uso de certos medicamentos, estresse, infecções (como herpes ou resfriados), exposição à luz ultravioleta e a má alimentação podem provocar crises da doença. Ela pode afetar pessoas de diferentes idades, etnias e sexos, embora seja mais frequente nas mulheres.
Os sintomas do lúpus são variados, dependem do alvo do sistema imunológico da pessoa. Porém, os sinais mais comuns que a doença apresenta são articulações inchadas ou dolorosas, fadiga extrema, febre inexplicável, manchas vermelhas, dores musculares, anemia, erupções na pele (feridas), falta de ar, olhos secos, ansiedade e mal-estar geral.
O diagnóstico para o lúpus não é tão simples, pois os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa e mudam com o passar do tempo, o que muitas vezes confunde com os sinais de outras doenças. No entanto, os exames físicos, de urina, hemograma completo, radiografia de tórax e exames de anticorpos são os mais comuns e úteis.
É importante manter a doença sob controle, portanto, se você recebeu o diagnóstico do lúpus, cumpra as orientações médicas e mantenha uma alimentação equilibrada rica em frutas e verduras de cor verde escura, como almeirão, couve e brócolis. Inclua alimentos com ômega 3, como peixes de água salgada, nozes, linhaça e azeite-extra-virgem. Evite bebidas alcoólicas, não fume e tente reduzir a exposição aos outros gatilhos. Se cuide!