COMPLICAÇÕES GINECOLÓGICAS DO TRATAMENTO DE CÂNCER

Por Dra Alice Amaral

08/01/2017 às 08h00 - Atualizada 06/01/2017 às 15h59

 

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Com o crescimento da expectativa de vida após o câncer, as disfunções orgânicas e sequelas provenientes da progressão tumoral ou do tratamento anti-neoplásico repercutem diretamente sobre a funcionalidade do paciente e trazem consigo perdas consideráveis no que se refere ao retorno às atividades de vida diária.

O câncer ginecológico mostra-se como um problema de saúde pública mundial, tendo acometido em 2014 mais de 15 mil mulheres no Brasil, segundo o INCA, sendo  considerada a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres do Brasil.

Os tratamentos convencionais para a doença incluem cirurgia (histerectomia total ou parcial), radioterapia e quimioterapia visando à cura ou a minimização dos sintomas e eventuais metástases.

A aplicação dessas modalidades de tratamento podem trazer algumas consequências às pacientes, sendo a disfunção sexual e a incontinência urinária as mais significativas.

A incontinência urinária faz com que a mulher portadora da disfunção vivencie uma condição social constrangedora que pode ocasionar a exclusão social, reduzindo a autoestima e a qualidade de vida, quadro este que pode levar a depressão.

As disfunções sexuais decorrentes do tratamento do câncer ginecológico podem ocasionar dor durante a penetração e diminuição da sensibilidade clitoriana, entre outros sintomas impedindo que essa mulher retome sua vida sexual satisfatória.

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A fisioterapia uroginecólogica atua como forma de prevenção durante o tratamento do câncer e/ou como forma de tratamento curativo dessas disfunções, reeducando e fortalecendo o assoalho pélvico e trazendo a essas mulheres uma nova forma de ver a vida!

Alice Amaral

Alice Amaral

Médica - Título de Especialista em Nutrologia – RQE 9884 - Título de Especialista em Medicina do Esporte – RQE 9895 - Título de Medicina Física e Reabilitação - RQE 44090

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