COVID-19 causa inflamação silenciosa no coração de pacientes curados da doença
De acordo com dois novos estudos realizados na Alemanha e publicados no periódico médico Jama Cardiology, o novo coronavírus pode atingir o músculo do coração e causar uma inflamação silenciosa mesmo após 70 dias da cura da doença.
Os pacientes analisados eram considerados saudáveis com média de idade de 49 anos e muitos dos problemas relatados nas pesquisas não provocaram sintomas. Esses distúrbios só foram descobertos devido à realização de exames de sangue e ressonância magnética.
A COVID-19 é uma doença nova, ou seja, não há como saber quais complicações ela pode ocasionar a médio e longo prazo. O que sabemos e tem sido muito observado é que o novo coronavírus atinge com frequência o sistema cardiovascular, provocando cardiopatias como arritmia, infarto agudo no miocárdio, deficiência cardíaca e tromboembolismo.
Além disso, o Sars-CoV-2 pode ocasionar Síndrome da Fadiga Crônica, complicações neurológicas como diminuição na memória, envelhecimento precoce do cérebro, Parkinson e Alzheimer e insuficiência respiratória aguda. Mesmo pacientes assintomáticos podem, em tese, apresentar complicações futuras como problemas respiratórios ou inflamações cardíacas.
Por isso, é importante realizar o tratamento precoce dos pacientes positivos para a COVID-19, inclusive aqueles que não apresentam quaisquer sintomas. A prevenção também é muito necessária. Manter uma boa alimentação, exercícios físicos regulares, fazer a reposição da vitamina D, ingerir bastante água (no mínimo 2 litros diários), moderar no uso do álcool e ter noites bem dormidas são excelentes práticas para prevenir a contaminação da doença e fortalecer o organismo. Além disso, o uso da ozonioterapia, método que mistura os gases de ozônio e oxigênio, foi aprovado e recomendado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) como tratamento complementar ao coronavírus e tem obtido ótimos resultados na prevenção e melhora no quadro de pessoas contaminadas pela doença.