Professor municipal suspende greve em Juiz de Fora

Às vésperas das férias de julho, docentes decidem interromper paralisação, que pode ser retomada em agosto, caso não haja entendimento com a Prefeitura


Por Tribuna

28/06/2018 às 17h44- Atualizada 04/09/2018 às 13h32

Foto: Alenise Medina/Sinpro

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (28), os professores da rede municipal de Juiz de Fora decidiram suspender a greve iniciada há duas semanas. A deliberação ocorre às vésperas do recesso de julho, que começa na próxima segunda-feira. Assim, os profissionais do magistério que estavam paralisados retornam às suas atividades já nesta sexta-feira, último dia antes do recesso. A categoria, no entanto, permanecerá em estado de greve pelas próximas semanas. Uma assembleia já está agendada para o dia 2 de agosto, novamente com paralisação de atividades, quando os docentes podem deflagrar nova mobilização caso o impasse nas negociações mantidas com a Prefeitura permaneça.

Por meio de nota encaminhada à reportagem, a Prefeitura de Juiz de Fora afirmou estranhar o fato de os professores decidirem “suspender a greve na véspera do período de férias escolares, já anunciando a retornada do movimento em agosto”. “Em um momento de grave crise econômica e de constantes atrasos de repasses pelo Governo do estado – inclusive de recursos constitucionais para a Educação, como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), os mais de 40 mil alunos da rede municipal e suas famílias não podem ser prejudicados por uma paralisação por motivos salariais, uma vez que os salários estão em dia, as negociações estão em pleno andamento e propostas de recomposição da inflação já foram feitas e negadas pelo sindicato”, afirma o Município.

PUBLICIDADE

Tópicos: educação / greve

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.