Rodoviários voltam a discutir proposta para decidir rumos da greve

Consórcios rodaram com 60% da frota neste sábado; empresas e trabalhadores fizeram reunião


Por Tribuna

22/08/2020 às 10h31- Atualizada 22/08/2020 às 19h17

Segundo o Sinttro e a Settra, o serviço iniciou o sábado (22) operando com 60% da frota (Foto: Fernando Priamo)

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte e Trânsito (Sinttro) e as empresas que fazem parte dos dois consórcios que operam na cidade, o Manchester e o Via JF, voltaram a se reunir na manhã deste sábado (22) em uma nova rodada de negociação que pode trazer novidades a respeito do movimento grevista, iniciado pela categoria na terça-feira (18). Após o encontro, a representação sindical se reuniu com a categoria por volta de 17h. Entretanto, até o fechamento desta reportagem, a Tribuna não conseguiu contato com o Sinttro.

No encontro deste sábado, sindicato e empresas discutiram uma nova proposta, que foi apresentada pela Auto Nossa Senhora Aparecida (Ansal) na noite da última sexta-feira (21), quando a categoria estava reunida com os empresários no Tribunal Regional do Trabalho. À Tribuna, a Ansal disse que houve avanços nas negociações.

PUBLICIDADE

No início da tarde deste sábado, o Sinttro havia confirmado à reportagem que, após o encontro com as empresas, iria se reunir novamente com a categoria para deliberar sobre a proposta. Até segunda ordem, não estão previstas novas manifestações nas ruas.

Serviço opera com 60% da frota

O quinto dia de greve dos rodoviários iniciou com 60% da frota de coletivos urbanos rodando em Juiz de Fora, seguindo as orientações dadas em decisão liminar expedida pela Secretaria de Dissídios Coletivos e Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, nesta sexta, para que o Sinttro mantivesse um percentual mínimo de funcionamento da frota de ônibus em meio à greve de motoristas e cobradores.

Desde o início da manhã, veículos foram vistos circulando pela região central. Tanto o sindicato quanto a Prefeitura da Juiz de Fora confirmaram o percentual mínimo exigido pela Justiça.

O conteúdo continua após o anúncio

Tópicos: greve

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.