Buteco Edu Zequinha
Abrir um bar e batizá-lo com seu próprio nome é muito legal. Assumir um boteco que já existe e colocar seu nome junto ao do fundador é mais ainda!
Existe bar que leva o nome do dono, como acontece com o “Bar do Abílio”. Tem também aquele bar que leva o apelido dos sócios, como é o caso do “Bar do Bigode e Xororó”. Agora, descobri o “Buteco Edu-Zequinha”, que curiosamente é batizado com o nome do fundador, o Edu, e também com o nome do atual proprietário, o Zequinha.
Pois a história é a seguinte: o Zequinha assumiu o estabelecimento quando o Edu adoeceu e se viu sem condições para continuar à frente do bar. Inicialmente, Zequinha manteve o bar aberto a pedido do próprio Edu, posteriormente arrendou o lugar e mais adiante adquiriu de vez o botequim, mas mantendo na placa o nome anterior do estabelecimento agregado ao seu. O intuito foi homenagear o falecido fundador, que era muito querido pelos clientes daquele espaço no Bairro São Mateus. Como costumam dizer no bilhar, foi uma “tacada de mestre”! E não pense que foi oportunismo: Zequinha é tão querido quanto era o saudoso Edu, e por isso o bar se mantém cheio e com a frequência religiosa de seus clientes, que buscam naquele espaço de convivência a cerveja mais gelada, os petiscos sempre fresquinhos e uma boa prosa pelas mesas que se espalham no pequeno salão e pela calçada de uma agradável rua da Zona Sul.
Petiscando
Por ali, o cardápio oferece opções de peixinhos fritos como o lambari, tilápia e tira-vira, todos em porções generosas de meio quilo. Contrafilé, fígado acebolado, carne seca ou linguiça com mandioca, bem como a batata frita e uma portentosa porção com um quilo de frango a passarinho são as demais opções do menu.
Já a estufa do lugar varia em seu conteúdo de petiscos, podendo ter por lá os aclamados bolinhos de bacalhau, queridíssimos pelos clientes, e ainda um belo chouriço, pé de porco, dobradinha empanada, frango frito, maçã de peito com batatas, pernil, língua de boi, pastéis e outros tira-gostos que vão aparecendo dia após dia na vitrine que ladeia o balcão interno do bar.
E assim, seguimos aproveitando esse clássico botequim de esquina, com suas histórias sendo vividas e contadas ano após ano pelos seus clientes, todos comendo, bebendo e se divertindo como bons amigos, numa bela homenagem à grande amizade do Edu e do Zequinha.
Endereço: Rua Cândido Tostes, 185 – B