Botequim em casa: a vez das bebidas
Pra acompanhar os petiscos que chegam por delivery, nada melhor que ter a sua prateleira de bebidas em casa
Se há uma coisa que caracteriza um botequim são as prateleiras repletas de garrafas exibidas nas paredes do bar. Muitas delas estão ali há anos, esperando a vez de serem abertas. Outras são campeãs de pedidos e criam uma rotatividade que as fez ocupar as prateleiras mais baixas, devido ao volume de vendas de doses…
Lembro-me que no saudoso Boi na Curva, o Cristiam Nazareno precisou descer todas as garrafas das prateleiras para pintar as paredes, e como era fim de noite e eu estava por lá, resolvi ajudar. Saí do bar às 3 horas da manhã presenteado com uma garrafa de Pitú, com rótulo desgastado e amarelado, tão antiga que nem dava pra saber a data de fabricação, quiçá a validade. Uma relíquia.
Pois nessas prateleiras habitam garrafas de bebidas que nos fornecem os mais variados drinks e shots de botequim. Por lá é fácil encontrar um italiano Campari e, da mesma nacionalidade e estilo, o Cynar e também o Cinzano. Na mesma linha de amargos, temos a Fernet e a Jurubeba. Conhaques como o Dreher e o Presidente são fáceis de achar, assim como o Conhaque de Alcatrão São João da Barra. Por aqui, nada de bebidas caras. Seguimos populares! Catuaba sempre esteve ali, e hoje ganhou o paladar dos mais jovens. Cachaças brancas e amarelas são as mais consumidas e ocupam boa parte do espaço, ladeadas pelas versões com mel e, mais recentemente, as saborizadas. Na linha de adocicadas, o Martini e a rubra e licorosa groselha nunca faltaram.
Aliás, das adocicadas surgiram drinks de balcão que habitam minha memória com algumas das mais clamorosas ressacas juvenis: o Bombeirinho leva o nome pela cor resultante da mistura da groselha com cachaça. Nada de gelo aqui: um shot rápido é a forma de beber essa mistura. O Martini se junta ao conhaque e gera a Marconha, batizado assim pela junção dos nomes, embora também conhecido como Maria Mole. Jurubeba não se mistura: a garrafa é guardada na geladeira e é bebida de shot único. Já o drink Porradinha leva cachaça ou vodka junto a um refrigerante de limão ou cola. Na minha época, cobria-se a boca do copo com um guardanapo e um tapa sobre a mistura, antes de virar o copo, gerava um baita espumeiro – lembrando o inevitável sonrisal do dia seguinte. O Fernet nunca deve ser bebido puro, salvo se você gostar de fazer careta: como fazem os hermanos, gelo e Coca-Cola são essenciais. Pra quem está achando tudo muito simples e sem glamour, vale lembrar que o drink mais famoso do Brasil surgiu num botequim. Explico: o rabo de galo é a tradução literal de “cock-tail” e, assim como todos os demais drinks acima citados, é consumido com gosto pelos fregueses dos butecos de JF.
Quer montar um botequim em casa com essas versões de destilados? Pois a Eficaz Distribuidora conta com todas essas bebidas e se encarrega de levá-las aí, na sua casa, via delivery. Aproveite e use a sua bebida preferida numa nova mistura, só não deixe de me contar, lá no Instagram do @butecosdejf, para a gente compartilhar a receita com os demais seguidores! Quem sabe você não cria um novo drink de botequim?
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