Alimentação no inverno

Por Alice Amaral

28/06/2021 às 19h03 - Atualizada 28/06/2021 às 19h05

Com o frio, o organismo gasta mais energia para se manter aquecido. Ocorre um aumento do metabolismo para produzir calor e, por este motivo, sentimos mais fome. Porém, o consumo excessivo de alimentos pode acarretar prejuízos à nossa saúde, aumentando, entre outras coisas, o risco de doenças cardiovasculares.

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Importante destacar, que nesta estação, o calibre dos vasos sanguíneos diminui, ocasionando mais incidentes de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio. E também, é comum acontecer um aumento do peso corporal, pois geralmente as pessoas também param de fazer atividades físicas. Além do aumento de doenças cardiovasculares, o frio reduz a capacidade de defesa do nosso organismo (ocorre uma diminuição da nossa imunidade, favorecendo o aparecimento de infecções, como gripes e resfriados), problemas respiratórios (rinite e asma), alterações do humor, (desânimo, depressão), dores articulares, aumento do volume urinário, pele seca e lábios ressecados, sendo que as crianças e os idosos são os mais afetados por esses problemas.

Portanto, é preciso ingerir muito líquido, de preferência a água (essencial para manutenção do metabolismo e para prevenir o ressecamento da pele e melhorar a circulação e a respiração). Confira mais dicas:

Podemos lançar mão de chás, que além de ajudar na hidratação, desenvolvem uma ação terapêutica, auxiliando na digestão, circulação, insônia e ansiedade.

O chocolate amargo quente ( acima de 70% cacau) aumenta a produção da serotonina (hormônio da felicidade), controlando a ansiedade e diminuindo a depressão.

Uma tacinha de vinho tinto seco, que tem ação vasodilatadora e causa sensação de aquecimento.

Importante usar alimentos funcionais, que além de nutrir aumentam o mecanismo de defesa do organismo e ajudam na prevenção e, até no tratamento de várias patologias.

Alimentos ricos em vitamina C (kiwi, laranja, morango, abacaxi, lichia e limão);

Ômega 3 (sardinha, azeite de oliva extra virgem e semente de linhaça)

Oxido Nítrico (amêndoas, avelã e lentilhas)

Zinco e selênio (peixes, castanhas e sementes)

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Glutamina (ovos, carnes)

Vitamina A (abóbora, cenoura, manga, brócolis e espinafre)

Completo B (gema do ovo, nozes, abacate, banana, verdura verde)

Atenção

Evite sopas industrializadas, embutidos, frituras e temperos prontos. Não abuse do sal, dê preferência aos assados e cozidos. Lembre-se que nós temos o tripé da saúde, que é uma boa alimentação, atividade física regular e o sono.

Alice Amaral

Alice Amaral

Médica - Título de Especialista em Nutrologia – RQE 9884 - Título de Especialista em Medicina do Esporte – RQE 9895 - Título de Medicina Física e Reabilitação - RQE 44090

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