Saúde do coração ainda precisa de mais cuidados

Por Alice Amaral

27/09/2018 às 15h06 - Atualizada 27/09/2018 às 15h18

No 29 de setembro será celebrado o Dia Mundial do Coração. As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes em nosso país. Devemos lembrar a data, mas não temos muito o que comemorar, pois precisamos melhorar as estatísticas referentes ao assunto. Devemos aproveitar a data para falar sobre o assunto e buscar um conjunto de medidas que ajudem a todos no sentido de prevenir as doenças e viver com mais saúde.

Múltiplos fatores contribuem para os problemas cardiovasculares: tabagismo, sedentarismo, estresse, rotina acelerada e sem descanso, obesidade, hipertensão, diabetes, obstrução das artérias e dos vasos, insuficiência cardíaca, excesso de bebidas alcoólicas e alimentação deficiente.

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Muitas vezes silenciosa, a doença cardiovascular pode não apresentar sintomas, e se acrescentarmos que parte da população negligencia a prevenção e os bons hábitos de saúde, temos então um quadro muito preocupante e com tendência de piora para os próximos anos.

Os cuidados com a saúde começam na vida intrauterina e cultivar bons hábitos como atividade física, boa alimentação, sono regular e vida equilibrada desde a infância, ajudarão na prevenção. E note: as crianças imitam os adultos. Simplesmente discursar sobre bons hábitos e não praticá-los não ajuda muito.

As esferas organizações como governo, escolas e mídia precisam colaborar de forma que a população tenha acesso a mais informações e cuidados médicos. É preciso melhorar a assistência geral e promover o acesso universal aos serviços.

A visita regular ao médico é outro fator essencial. A prevenção nesse caso é muito valiosa e evita danos mais graves ao paciente, reduz o custo do tratamento e internações, além de promover o bem-estar.  Atualmente existem exames para avaliar a situação e reduzir os riscos ao paciente. É preciso realçar que o médico vai escolher quais serão feitos mediante estudo clínico de cada pessoa.  Exames laboratoriais, eletrocardiograma, M.A.P. A, Holter, Teste de Esforço, entre outros.

Um bom começo seria melhorar a alimentação, com ingestão de verduras, legumes, frutas, azeite de oliva extra virgem e ao mesmo tempo evitar produtos industrializados; abandonar o tabagismo e adotar uma prática regular de atividades físicas. Mas, lembre-se: Sem conhecer exatamente a situação atual do seu organismo, as limitações, riscos e outros fatores importantes, a pessoa pode tentar fazer um esforço acima do ideal ou expor o corpo a outros riscos.  Consulte seu médico, mantenha uma regularidade de rotinas e busque o equilíbrio em sua vida. O coração agradece e você vai poder viver com mais qualidade.

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Alice Amaral

Alice Amaral

Médica - Título de Especialista em Nutrologia – RQE 9884 - Título de Especialista em Medicina do Esporte – RQE 9895 - Título de Medicina Física e Reabilitação - RQE 44090

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