Youtubers podem influenciar de forma negativa alimentação das crianças

Por Alice Amaral

10/05/2018 às 09h26 - Atualizada 10/05/2018 às 09h26

A influência dos novos meios de comunicação sobre a população em geral, e mais especificamente sobre o público jovem, é um fato facilmente verificável, e o assunto precisa ser discutido mais profundamente no que diz respeito a responsabilidade com a produção de conteúdo, transmissão, público-alvo, linguagem, textos utilizados, direitos e deveres.

 

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Comentários de youtubers, assim como de atores e atrizes consagrados, ídolos, formadores de opinião, provocam grande repercussão. E, o público infanto-juvenil é o mais influenciável. Mas, afinal, como os pais e educadores podem controlar o acesso dos jovens e discutir abertamente com eles sobre os assuntos?

 

Publicações que induzem a ações que podem provocar prejuízos à saúde, que causam constrangimentos, como no caso de um adolescente que se recusa a participar de um evento e é excluído do grupo, propostas de testes de resistência incomuns e desgastantes, exposição de consumo exagerado de produtos nocivos, mesmo em tom de brincadeira, merecem um questionamento.

 

Em uma sociedade saturada de produtos alimentícios industrializados, em que os corantes artificiais, o excesso de açúcares, conservantes e outros agentes estão presentes no dia-a-dia, as informações que estimulam de qualquer forma o aumento de consumo desses produtos, mesmo em situações consideradas suaves, de lazer, de diversão, de entretenimento, deveriam receber mais atenção.

 

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Sendo assim, no momento, o que pode ser colocado de forma prática é a utilização do bom senso, a visão do bem geral e a consciência da cidadania. A aproximação dos pais, a melhor afinidade dos educadores e o papel da escola na vida dos jovens são o caminho.

Alice Amaral

Alice Amaral

Médica - Título de Especialista em Nutrologia – RQE 9884 - Título de Especialista em Medicina do Esporte – RQE 9895 - Título de Medicina Física e Reabilitação - RQE 44090

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