Alimentação saudável ajuda no tratamento do Lúpus

Por Dra. Alice Amaral

30/03/2017 às 18h37 - Atualizada 30/03/2017 às 19h03

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Alimentação saudável ajuda no tratamento do Lúpus

O que é Lupus e como se desenvolve

Lúpus é uma doença inflamatória de origem autoimune. As mulheres são a maioria dos pacientes, por volta de 90 por cento. E mais, a faixa etária entre 15 e 45 anos de idade é amais afetada, provavelmente em função dos hormônios que estão mais atuantes.

Lupus tipos e sintomas

Existem alguns tipos de lúpus:

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– Lúpus erimatoso cútaneo: afeta apenas a pele e ocasiona manchas no rosto, orelhas, decote e braços.

Lúpus induzido por medicamento: surge após o tratamento com determinados medicamentos, como os utilizados para hipertensão ou tuberculose. Geralmente, os sintomas desaparecem após o fim do tratamento.

Lúpus erimatoso sistêmico: é o mais comum e ataca vários órgãos e tecidos do nosso organismo. Articulações, cérebro e sistema nervoso central (snc), coração, fígado, pulmões e sangue.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o fato de você ter um parente com a doença aumenta suas chances de desenvolvê-la também. Além disso, a luz solar, infecções e a utilização de certos medicamentos também são outros fatores que potencialmente desencadeiam o lúpus.

Como tratar Lupus

Depois de confirmado o diagnóstico, é preciso adotar um tratamento que junte medicamentos, adoção de alguns hábitos, como evitar exposição sol, praticar exercícios físicos (na fase em que a doença não estiver ativa) e tanto quanto possível prevenir-se de infeções. A dieta para o tratamento de lúpus também é muito importante.

Lupus dieta recomendada

Fundamental no combate a várias doenças, a alimentação também assume papel importante no tratamento do lúpus.

Entre as grandes dificuldades enfrentadas por pacientes que sofrem do problema, por exemplo, está o controle da osteoporose que pode ser desenvolvida em função de alguns medicamentos usadas no tratamento. Necessário ainda controlar o consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, também em função do uso de medicamentos.

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Por esta razão, é importante que seja feita sempre uma dieta diversificada, colorida e rica em fibras das frutas e vegetais (de preferência verde escuro, como brócolis e espinafre).
Alimentos como alho, cebola, brócolis, couve-flor e repolho, linhaça, tomate, uva, romã abacate, limão, cenoura, pepino, couve, beterraba e lentilha, precisam ser incluídos na rotina alimentar da família e do paciente.

8 alimentos poderosos, ricos em nutrientes, que ajudam no combate ao Lúpus.

1. Ervas aromáticas, como alho macerado, açafrão, curry e cebola;
2. Peixes ricos em ômega-3, como atum, sardinha e salmão;
3. Sementes com ômega-3, como linhaça, chia e gergelim;
4. Frutas cítricas, como laranja, acerola, goiaba e abacaxi;
5. Frutas vermelhas, como romã, melancia, cereja, morango e uva;
6. Frutas oleaginosas, como castanhas e nozes;
7. Vegetais como brócolis, couve-flor, repolho e gengibre;
8. Óleo e coco e azeite.
E como você vai usar alho, cebola etc. aproveite para evitar o sal. O sal em excesso pode levar a pressão arterial e prejudicar a função cardíaca. Elimine também o consumo de conservas, pois na maioria dos casos são ricos em sódio e produtos químicos, que podem atacar seu organismo e diminuir a resistência.
O álcool também deve ser consumido com muita parcimônia, pois pode interagir com certos medicamentos utilizados no controle da doença.
Carnes muito gordurosas também são prejudiciais, além dos embutidos em geral. Evite ainda alimentos que contenham gorduras trans.
Lembrete: Nem todos os vegetais estão liberados para consumo, você precisa seguir as recomendações para o seu caso.
Outro aspecto importante é a interação que pode ocorrer entre os medicamentos que a pessoa toma e a alimentação. Então, nada de tentar dietas por conta própria. E não existe uma dieta única para todos os casos, uma padronização do que se deve comer.
É uma doença crônica e o paciente necessita de cuidados constantes que devem ser seguidos de forma uniforme e constante, obter uma melhora e parar o tratamento é uma péssima opção.
Assim, a saúde, as condições gerais de convivência social e a qualidade de vida tanto do paciente quanto da família estarão mais resguardados e protegidos.

Alice Amaral

Alice Amaral

Médica - Título de Especialista em Nutrologia – RQE 9884 - Título de Especialista em Medicina do Esporte – RQE 9895 - Título de Medicina Física e Reabilitação - RQE 44090

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