Zema aguarda União, mas diz que estados podem adquirir vacinas se necessário

Governador cumpriu agenda em Brasília nesta terça, onde se reuniu com Bolsonaro e com o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira


Por Renato Salles

02/03/2021 às 20h39

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) cumpriu agenda em Brasília nesta terça-feira (2), onde se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo Zema, o Governo federal assumiu o “compromisso de adquirir todas as vacinas que forem disponibilizadas”. “Mas caso ele não tenha interesse, nós, os estados, iremos adquiri-las, para que o povo seja vacinado o quanto antes”, afirmou o governador, sinalizando que, caso ocorra atrasos e problemas no Plano Nacional de Imunização, o Estado pode optar pela compra dos imunizantes.

Além do encontro com Bolsonaro, a agenda de Zema em Brasília foi movimentada. Primeiro, ele visitou, ao lado de outros governadores, a empresa farmacêutica União Química, que está iniciando a produção da vacina russa Sputnik no Brasil. “A partir de abril teremos milhões de doses dessa vacina para atender o povo mineiro e também brasileiro”, pontuou o governador em postagem publicada no Twitter.

PUBLICIDADE

“Participaram desta reunião muitos governadores. Depois fomos para a casa do presidente da Câmara federal (o deputado federal Arthur Lira, do DEM). Tratamos de assuntos de interesse da saúde. O Governo federal precisa auxiliar mais a estados e municípios neste momento em que os casos da pandemia estão aumentando. Tratamos também da questão do auxílio emergencial que é muito importante”, avaliou o governador.

Zema ainda ressaltou que, até que a vacina esteja disponível para todos, é preciso que a população faça tudo aquilo que esteja ao seu alcance para reduzir a curva de contágio, defendendo assim a adoção de cuidados como uso de máscaras, o distanciamento social e as medidas de higienização. “O sistema de saúde nunca esteve tão ocupado quanto nos últimos dias.”

Tópicos: coronavírus / vacina

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.