Governo de Minas desiste de adquirir vacina Sputnik V

Secretário de Saúde informou que Fundo Soberano Russo não atendeu condições para compra das doses


Por Tribuna

05/08/2021 às 17h29

O Governo de Minas informou, nesta quinta-feira (5), que desistiu de adquirir 428 mil doses da vacina Sputnik V. A informação foi relevada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, durante entrevista coletiva à imprensa transmitida pelas redes sociais. Conforme o secretário, a desistência se deu devido ao não cumprimento das condições pedidas pelo Estado ao Fundo Soberano Russo.

Entre as condições do Governo estadual estava o prazo de entrega para julho deste ano. Segundo Fábio, 428 mil doses seriam suficientes para imunizar 1% dos mineiros. “Eles oficializaram que não vão negociar poucas doses. O 1% não será negociado. Eles não têm perspectiva de entrega. Diante disso, as tratativas com o Fundo Soberano em relação à compra da Sputnik não vão evoluir mais”, disse Baccheretti.

PUBLICIDADE

Também durante a entrevista, o secretário comentou sobre a eficácia da vacinação no número de óbitos e internações em Minas Gerais. De acordo com ele, a proporção de idosos internados com casos graves prevalecia no início da pandemia, o que foi mudando ao longo do tempo, principalmente com início da vacinação deste público. “Essa mudança está muito relacionada à vacinação, mostrando sua eficácia e também reforçando sua importância”, disse. O secretário também destacou que nos últimos sete dias, 639 municípios mineiros, dos 853, não tiveram mortes por Covid-19.

Até o momento, mais de 10 milhões de vacinas foram aplicadas em Minas.

Tópicos: coronavírus / vacina

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.