Baeta perde para o Atlético, mas vai às quartas de final do Mineiro e à Série D 2020

Galo de BH vence o Leão por 2 a 1, e resultados da rodada garantem o Baeta no mata-mata contra o próprio Atlético


Por Bruno Kaehler

20/03/2019 às 23h36

(Foto: Fernando Priamo)

O Baeta perdeu, mas é bronca. Na noite desta quarta-feira (20), no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, o Tupynambás acabou derrotado para o Atlético por 2 a 1 – gols de Alerrandro e Nathan, para o Galo, e de Leandro Salino, para o Leão -, mas conquistou os principais objetivos da noite de vaga nas quartas de final do Campeonato Mineiro e na Série D de 2020. Leandro Salino, do time juiz-forano, ainda foi expulso ao fim do primeiro tempo.

Pelo mata-mata do Estadual, o adversário será o próprio Atlético. Dias e horários das partidas das quartas de final devem ser definidos nesta quinta pela Federação Mineira de Futebol (FMF) e divulgados, posteriormente, pela Tribuna.  Já a sonhada vaga na Série D veio com a oitava posição. Caldense e Patrocinense também conquistaram o direito com vagas no G8 estadual. Com a vitória da URT sobre o Tupi, o Guarani acabou rebaixado para o Módulo II.

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Ademilson homenageado

O veterano Ademilson recebeu, antes da partida, uma camisa comemorativa das mãos do presidente do Baeta, Jorge Dias, por ter completado 50 jogos com a camisa rubra na partida contra a Caldense, do último domingo (17)

Escalações

O Tupynambás, do técnico Paulo Campos, atuou com Renan Rinaldi; Gustavo Crecci, Adriano, Felipe Gregory e Lucas Hipólito (Anderson); Marcel, Léo Salino e Leandro Salino; Geovani (Matheus Pimenta), Núbio Flávio e Ademilson. Já Levir Culpi mandou o Atlético a jogo com Cleiton; Renan Guedes, Maidana, Martín Rea e Hulk; Lucas Cândido, Nathan, Daniel Penha (Marquinhos) e Bruninho; Leandrinho e Alerrandro (Papagaio).

Sem tempo para respirar

O início de jogo no Estádio Municipal deixou os torcedores das duas equipes de pé. O Tupynambás logo criou duas oportunidades de gol com finalizações de Ademilson para fora. No entanto, a resposta atleticana foi fatal. Aos 4, Adriano tocou a mão na bola em cruzamento e o árbitro apontou pênalti. Na cobrança, Alerrandro deslocou Renan Rinaldi com chute no canto esquerdo do goleiro.

E o Galo de BH não parou aí. Aos 8, o volante Nathan aproveitou sobra da entrada da área e, de primeira, acertou belo chute no ângulo esquerdo juiz-forano, ampliando a vantagem. O jogo, no entanto, era lá e cá. Aos 22, Leandro Salino recebeu cruzamento na medida de Marcel e, de cabeça, diminuiu a vantagem atleticana.

Apesar do tento juiz-forano, o jogo perdeu tempo de bola rolando e os cartões começaram a aparecer. Um minuto antes do intervalo, Leandro Salino cometeu falta dura e recebeu o segundo amarelo, com a consequente expulsão. O Tupynambás ia ao vestiário com prejuízo maior que o do placar.

Pé no freio

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Com dez em campo, o Tupynambás se resguardou, e o jogo se manteve em baixa aceleração atleticana. A disputa pela bola em toda a etapa final se deu no meio-campo, com poucas oportunidades criadas pelas equipes. O Atlético poderia ter ampliado o placar aos 15, não fosse toque de mão de Papagaio, que entrara na vaga de Alerrandro.  Paulo Campos ainda alterou o Baeta, com as entradas de Anderson e Igor Soares nas vagas de Lucas Hipólito e Núbio Flávio. No entanto, a equipe esperava o Atlético, que pouco parecia interessado em aumentar o placar. Assim permaneceu até o apito final.

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