Anvisa orienta empresas de navios de cruzeiro sobre coronavírus

Agência discutiu medidas de reforço para a saúde de passageiros de cruzeiros que atuam no país


Por Tribuna

23/02/2020 às 06h57- Atualizada 27/02/2020 às 19h42

Diante do aumento de casos envolvendo o novo coronavírus (COVID-19), sobretudo em populações mantidas em quarentena em navios de cruzeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discutiu, com representantes das empresas de cruzeiros marítimos que atuam no país, na última semana, a respeito de medidas de reforço para a saúde dos passageiros no Brasil.

Durante o encontro, a chefe do posto de Santos, Érica Carvalho, e a coordenadora de Infraestrutura e Meios de Transportes em Portos, Viviane Vilela, orientaram as empresas sobre os procedimentos que devem ser adotados por conta do risco do novo coronavírus. Um dos pontos de atenção é em relação às medidas de prevenção que devem ser tomadas a bordo dos navios de cruzeiro. Entre elas está a veiculação de avisos sonoros com orientações sobre lavagem de mãos para os passageiros e com os sintomas da doença.

PUBLICIDADE

Os navios de cruzeiro também estão reforçando a oferta de álcool em gel a bordo em pontos estratégicos, como lavatórios e áreas de alimentação. Também foram tratados, na reunião, sobre os procedimentos que devem ser adotados em casos suspeitos. Nessas situações, cabe à Anvisa avaliar as informações com a equipe médica de bordo e definir, junto com a vigilância epidemiológica, o descarte do possível caso suspeito ou o seu encaminhamento para investigação. Entre as medidas que poderão ser implementadas está alocar o passageiro em quarto privativo ou desembarcá-lo para atendimento médico.

Desde 2009, a Anvisa conta com o Programa Nacional de Vigilância em Saúde em Navios de Cruzeiro. Todas as embarcações que circulam no Brasil são inspecionadas pela agência e monitoradas ao longo da temporada.

Tópicos: coronavírus

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.