Agências do INSS em Juiz de Fora não têm data para reabertura

Instituição informou que está adotando medidas para restabelecer atendimento presencial na cidade. A previsão de data, no entanto, não foi informada


Por Tribuna

18/11/2020 às 11h22

Após vários anúncios sobre reaberturas das agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), as unidades em Juiz de Fora ainda seguem de portas fechadas. Apesar de o atendimento presencial em duas unidades da região – Muriaé e Cataguases – terem sido retomados, ainda não há previsão de data para a volta da assistência presencial em Juiz de Fora.

Questionada pela Tribuna, a assessoria do INSS em Belo Horizonte informou, em nota, que “o INSS está adotando as medidas necessárias para, em breve, restabelecer o atendimento presencial em Carangola, Leopoldina e Juiz de Fora”. A data, no entanto, não foi informada, assim como a razão para as agências continuarem fechadas.

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Ainda conforme o INSS, nas cidades de Muriaé e Cataguases, ambas na região de abrangência da Gerência Executiva de Juiz de Fora, “inicialmente, estão sendo ofertados os serviços administrativos exclusivamente presenciais, como justificação administrativa e cumprimento de exigência, serviço social e perícia médica.”

O INSS informou ainda que desde 14 de setembro está promovendo a reabertura gradual das suas agências, atendendo abaixo da capacidade habitual, visando a segurança dos segurados e servidores. Pelo portal covid.inss.gov.br, é possível conferir quais unidades estão abertas. Para pesquisar, é necessário digitar o nome da cidade onde se encontra a Agência.

Em matéria publicada pela Tribuna em setembro, o jornal mostrou as dificuldades de pessoas que buscam o INSS para terem acesso aos seus direitos. A ausência de atendimentos presenciais tem causado transtornos para aqueles que não conseguem uma solução pelo canal de atendimento on-line do instituto e, ainda, para pessoas que não têm acesso à internet.

Os gargalos vão desde dificuldade de aprovação de auxílio doença, aposentadoria por invalidez e Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência.

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Tópicos: coronavírus

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