Pandemia completa um ano em JF com piora do cenário epidemiológio

Após um ano da confirmação do primeiro caso de Covid-19, JF sofre com ocupação de leitos de UTI e de enfermaria do SUS acima de 90%


Por Leticya Bernadete

15/03/2021 às 19h25

Há um ano, em 14 de março de 2020, Juiz de Fora teve a primeira confirmação de um caso de contaminação pelo coronavírus na cidade. A informação foi divulgada em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Segundo a pasta, tratava-se de um paciente do sexo masculino, 65 anos, residente na cidade, com histórico de viagem para Nova Iorque. Desde então, a cidade viu o cenário epidemiológico passar por altos e baixos, enfrentando seu pior momento atualmente.

Em um ano de pandemia, Juiz de Fora contabilizou 21.847 casos confirmados. No mesmo período, foram 901 óbitos pela Covid-19, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (15). Até a tarde de segunda (15), 488 pessoas estavam hospitalizadas na cidade pelo agravamento da doença. A ocupação dos leitos de UTI do SUS estava em 92,56% e, dos leitos de enfermaria do SUS, em 92,04%. De acordo com a PJF, 171 pacientes estão em leitos de UTI Covid, enquanto 317 ocupam os leitos de enfermaria.

PUBLICIDADE

Desde o início da pandemia, Juiz de Fora tomou diferentes ações de enfrentamento à Covid-19, desde o reforço dos cuidados básicos até o fechamento de atividades de diferentes setores econômicos, em momentos distintos. No entanto, por conta do cenário grave observado no município hoje, Juiz de Fora está em lockdown. Na última quinta-feira (11), o Governo de Minas determinou que Juiz de Fora e as cidades da microrregião deveriam regredir para a onda roxa dos protocolos do Minas Consciente. Neste caso, a cidade atende, obrigatoriamente, às definições do Estado, mesmo não estando mais incluída no programa estadual. O lockdown deve durar, ao menos, duas semanas.

Confira pelo mapa abaixo as medidas restritivas tomadas em Juiz de Fora:

O conteúdo continua após o anúncio

Tópicos: coronavírus

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.