Colégio dos Jesuítas realiza aprendizagem integral que educa para a cidadania global

O Colégio dos Jesuítas faz parte de uma rede que atende cerca de três milhões de pessoas, com mais de 850 colégios, 200 universidades e faculdades, e 2.700 centros de Educação Popular da Fundação Fé e Alegria. Fundado em 1956, o colégio da Companhia de Jesus em Juiz de Fora contribui com a ação evangelizadora da Igreja, promovendo educação de excelência, inspirada nos valores cristãos e inacianos, na perspectiva do desenvolvimento pleno dos estudantes, formando homens e mulheres conscientes, competentes, criativos, compassivos e comprometidos. Nesta edição do Top Of Mind, a instituição permanece na liderança, tendo sido citada por 33,7% dos entrevistados na pesquisa.

No Brasil, a Rede Jesuíta de Educação Básica (RJE) reúne 17 unidades educativas e cerca de 30 mil estudantes. Norteadas por um Projeto Educativo Comum (PEC), lançado em 2016, as práticas pedagógicas trilham um caminho de renovação que contribui para transformar o colégio em um centro inovador de aprendizagem integral que educa para a cidadania global com uma gestão colaborativa e sustentável. “À luz do PEC, buscamos organizar os espaços e tempos escolares com novas e criativas perspectivas de aprendizagem. Com os estudantes no centro do processo educativo, buscamos um currículo que faça sentido e dê sabor a suas vidas. E esses movimentos são acompanhados pela comunidade, que reconhece nossa contribuição na formação de crianças, adolescentes e jovens confiados a nós pelas famílias”, aponta o diretor geral do colégio, Padre Mário Sündermann, SJ.

Cidadãos para o mundo

Na formação integral, são contempladas as dimensões cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa. Trabalha-se, então, para uma aprendizagem que leve o estudante a participar e a intervir autonomamente na sociedade. Com esse objetivo, entre outras vivências, o cotidiano escolar é enriquecido com o envolvimento de jovens em experiências formativas junto a populações ribeirinhas na Amazônia, em um Encontro de Formação Integral da RJE na Bahia e em um “Summer Program” na Califórnia, no qual, além de experimentarem o dia a dia de uma universidade, os estudantes visitam empresas do Vale do Silício e projetam “startups”.

Contribuindo também para a cidadania global, o colégio desenvolve o Programa Bilíngue da RJE. Da Pré-Escola ao Ensino Fundamental, o estudante vivencia o inglês de modo natural, contextualizado e construído por meio do conhecimento ativo, em que se privilegia a prática em situações cotidianas de aprendizagem.

Inovação como tarefa permanente

A educação é parte da tradição missionária da Companhia de Jesus, que, atenta aos sinais dos tempos, busca responder, discernida e adequadamente, aos desafios de cada época. “Nesse sentido, a inovação passa a ser tarefa permanente no apostolado educativo. Essa tradição impulsiona jesuítas e colaboradores a se deixarem interpelar continuamente sobre os melhores meios para servir à missão, com uma educação que abre à compreensão do mundo em que vivemos, empreendendo caminhos de renovação com coragem, criatividade e ousadia”, partilha o diretor.

O itinerário formativo dos estudantes é favorecido pela qualificação contínua dos ambientes, proporcionando também maior bem-estar e segurança à comunidade educativa. Destacam-se os recentes investimentos na acolhida e saída dos estudantes bem como na revitalização do Recanto dos Jesuítas (no Salvaterra), consolidando-se o reto uso dos recursos, a diversidade dos métodos e a oferta de espaços diversificados – salas com lousas interativas, auditórios, capela, laboratórios, ginásio, campo, piscina, entre outros – a serviço da aprendizagem.

Para melhor atender aos estudantes, um ciclo de acompanhamento é desenvolvido, da Pré-Escola ao Ensino Médio, com equipes das coordenações de unidade formadas por profissionais com atribuições distintas e complementares, em um desenho organizacional, proposto a partir deste ano, que possibilita um acompanhamento mais contínuo, sistemático e especializado dos estudantes. “Em todo o ciclo formativo, a atuação de coordenadores, adjuntos, orientadores (pedagógicos, religiosos e de aprendizagem) e assistentes favorece um trabalho sempre mais colaborativo e integrado, comprometido com uma educação inovadora e de excelência”, destaca Padre Mário.