Cerveja artesanal mais lembrada já se destaca em diversos festivais no mundo

A Antuérpia foi a cerveja artesanal mais lembrada pelos entrevistados nesta edição do Top of Mind. Com dez anos de existência, a marca, que possui uma capacidade produtiva para 200 mil litros dos mais diversos estilos de cerveja, comemora a premiação, tendo sido lembrada por 47,9% dos entrevistados. “Receber o prêmio Top of Mind é a certificação de que todo o trabalho que fazemos está sendo reconhecido por quem mais importa para nós, o nosso público”, destaca o diretor comercial Saulo Oliveira, que também está comemorando uma recente premiação internacional, conquistada em agosto deste ano.

A Antuérpia foi agraciada com títulos em duas categorias do World Beer Awards, realizado no Reino Unido e considerado como a maior honraria anual do setor. Em outros prêmios, a Nikita Cherry Hickey, uma variedade completamente autoral, foi a grande campeã como Cerveja Especial Experimental; já a Quintal Jabuticaba levou o bronze como Cerveja Saborizada de Frutas e Vegetais.

Quando a cerveja começou a ser produzida, o objetivo era apenas atender o restaurante da família, mas a ideia de Célio e Saulo Oliveira, pai e filho, se expandiu, porque ambos buscavam uma cerveja artesanal única, com estilos e personalidades marcantes. O nome escolhido veio depois que Célio e Saulo abriram e degustaram uma Antwaarpse Pale Ale, cerveja da região belga de Antuérpia. Nascia ali a marca mineira, hoje já premiada em diversos lugares. São 22 rótulos e 17 premiações em festivais importantes como World Beer Awards, Mondial de La Bière e Copa Cervezas de Americas. As receitas são divididas em três linhas: tradicional, livre e limitada. E a criação é do mestre-cervejeiro Giancarlo Vitale e do cervejeiro João Cleber Gonçalves, que chegam ao sabor final após conversas com a equipe da cervejaria.

Aberta em Juiz de Fora (MG) e com fábrica localizada no município de Matias Barbosa, a Antuérpia se destaca hoje no mercado de cervejas especiais em nível nacional. A supervisora de marketing Luiza Quinet afirma que “a variedade, qualidade, experiência e os profissionais são o grande diferencial da marca.” Para ela, o fato de o trabalho estar sendo reconhecido em grandes concursos nacionais e internacionais também gera boa visibilidade.

Sobre as estratégias para que a Antuérpia seja a cerveja artesanal mais lembrada no mercado juiz-forano, Luiza Quinet diz: “Criamos estratégias que vão além da divulgação do produto. Entendemos que marcas devem estar inseridas em um contexto maior de experiências. Para proporcionar essa prática, criamos eventos, apoiamos shows e eventos que dialogam com o nosso universo. Isso faz com que a Antuérpia se comunique com o público por diferentes caminhos.”

Entre os rótulos, estão opções bem abrangentes como: Premium Lager,Weissbier, Munich Dunkel, Irish Red Ale, Belgian Tripel e American IPA, além dos estilos Berliner Weisse,Vienna Lager,Russian Imperial Stout, Witbier, BarleyWine, NE IPA e NE APA, Catharina Sour e cervejas sazonais como as Wood-Aged Beers. A Antuérpia tem 70% do seu potencial produtivo dedicado aos rótulos próprios (140 mil litros/mês), sendo o restante usado pelas principais marcas ciganas do Rio.

JF é polo respeitado no cenário nacional da cerveja

Saulo Oliveira e Luiza Quinet ressaltam que 90% das ações de marketing da Antuérpia são voltadas para Juiz de Fora. “Nascemos aqui e temos muito orgulho de levar Juiz de Fora conosco para todas as regiões que atendemos.” Ambos lembram que o mercado local está em constante evolução, com excelentes players e “só quem tem a ganhar com isso são os juiz-foranos. Sem dúvidas, já somos um polo admirado e respeitado no cenário nacional da cerveja.”

Em relação à economia local, Saulo lembra os empregos diretos e indiretos gerados pela empresa, que ajuda a movimentar diversos setores da economia da cidade, fortalecendo ainda mais o polo cervejeiro local. E o diretor comercial faz planos de expansão. “Nosso planejamento estratégico contempla um aumento de 200% na capacidade de produção para os próximos dois anos”. Hoje, além de Minas Gerais, a cerveja pode ser encontrada em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.