Prata e ouro para Priscila Macêdo
Juiz-forana conquista mais duas medalhas após o vice-campeonato da Liga Nacional de Tiro ao Prato
Após conquistar o vice-campeonato da Liga Nacional de Tiro ao Prato na modalidade Trap Americano 100, Priscila Macêdo Campos acumulou, no último fim de semana, no Centro Olímpico do Rio de Janeiro, duas medalhas; a prata na etapa final da modalidade Fossa Olímpica, do Campeonato Brasileiro de Excelência de Tiro ao Prato e o ouro, no Campeonato de Fossa Olímpica Light. Uma vez que a final do Campeonato Brasileiro de Excelência compunha uma etapa do Grand Prix Internacional André Collin, Priscila, para além das medalhas, ganhou dois troféus.
Em razão do desempenho na temporada, a juiz-forana conquistou um dos troféus; o outro, premiado pelo desempenho no Grand Prix. “Estou muito satisfeita com o desempenho. Mesmo competindo com uma arma que não é a melhor para o esporte, consegui bons resultados”, diz a atleta de 27 anos. De 125 pratos, a atleta somou 85 pontos.
Conforme ela, na próxima temporada uma nova arma será usada, uma vez que a atual não é a apropriada. “A Fossa prevê dois tiros; se você erra o primeiro, pode dar o segundo. Mas a minha arma normalmente recua muito no primeiro tiro, o que tira a minha visão para dar um possível segundo”, comenta Priscila.
“Apenas os 75 primeiros contaram para o Campeonato de Fossa Olímpica Light, já que a modalidade, normalmente, tem 125”, aponta. Como a prova de Fossa Olímpica Light é disputada on-line e o Clube de Caça, Pesca e Tiro não dispõe dos equipamentos necessários, Priscila disputou a prova no Rio de Janeiro. Já o resultado da etapa final no Campeonato Brasileiro de Excelência de Tiro ao Prato e do Grand Prix Internacional André Collin foi medido pelo desempenho somados.
Em comparação à modalidade na qual também conquistou a prata em 18 de novembro, Priscila considera maior a exigência de concentração da Fossa Olímpica. “O Trap Americano, pelo fato de o prato ser mais lento e sempre na mesma altura, é um tiro mais tranquilo, mais consciente. A Fossa é mais rápida, porque a altura e a angulação do prato variam. É um tiro um pouco mais instintivo”, explica. “No Brasil, embora o Trap Americano seja mais competitivo, eu gosto mais da Fossa por ser uma modalidade que dá a oportunidade de disputar uma Olimpíada e ser muito competitiva em nível internacional.”