No Natal
“A reencarnação foi planejada no mundo espiritual para que progridamos, e não para que venhamos a sucumbir nos descaminhos da vida”
No mês de dezembro, vamos sentindo a atmosfera mudar, relembrando os comemorativos do nascimento de nosso querido Jesus. Sua passagem pelo planeta jamais será esquecida! Seus ensinamentos palpitam nos corações, acendendo a chama da resignação, da coragem, da bondade e da esperança. Ensinou-nos o caminho que devemos trilhar, as verdades que temos que incorporar e a vida que temos que viver. Lembremo-nos: “Vós sois deuses, podeis
fazer o que faço e muito mais”.
E a vida vai nos desafiando, nos testando, forçando o nosso progresso nas lutas bem conduzidas; recheada de alegrias e tristezas efêmeras, impulsionado-nos a novos desafios e, quem sabe, a novos patamares espirituais;
crescendo ou falindo mediante nossas próprias escolhas. E guardemos: o amparo se dá sempre! A luz chega ao mais profundo abismo, mas o homem precisa buscar essa luz.
Quando desanimamos diante das dificuldades e derramamos lágrimas de desespero, atiramos contra nós mesmos venenos mortais, já nos diz o nosso Emmanuel. Ao contrário; se nosso choro vem recheado de entendimento, de resignação e de esperança, canaliza-nos ao oásis da redenção. Ressoam, em nossos ouvidos, as palavras imorredouras de nosso Mestre: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei!”.
A prece sempre será o recurso através do qual alçamos voo junto às esferas superiores. No seu exercício diuturno, por meio da meditação, buscando a comunicação com vibrações harmoniosas, benfazejas e salutares, ganhamos
energias revigorantes para continuarmos vencendo os desafios que a encarnação se nos apresenta. Lembremo-nos: a reencarnação foi planejada no mundo espiritual para que progridamos, e não para que venhamos a sucumbir nos descaminhos da vida. Somos amparados para que vençamos os nossos desafios, e não para que esmoreçamos diante das lutas.
Como trazemos Deus dentro de nós, pois que somos criação Dele, nossa consciência nos aponta a direção. Nas encruzilhadas das grandes decisões, podemos orar e obter auxílio, para optarmos pelos melhores caminhos. Mas
guardemos: a escolha do cristão deverá ser sempre do dever bem cumprido e do bem ao próximo!
A paz advinda da consciência reta vai nos remetendo a um estado íntimo de bem-estar. Um sentimento de comunhão com o alto indevassável e corajoso. Já nos diz dona Isabel: “Assuma compromisso com o Cristo. Faça o bem
que você puder. Não tenha medo de nada, porque Deus é seu Pai”.