Identidade cultural

por Antônio Carlos Duarte, superintendente do Museu Mariano Procópio


Por Tribuna

28/06/2017 às 07h25- Atualizada 28/06/2017 às 09h43

A doação do Museu Mariano Procópio ao município de Juiz de Fora é um dos grandes marcos da família Ferreira Lage. Considerada “gesto de amor” de Alfredo Ferreira Lage, filho de Mariano Procópio, a iniciativa tornou possível o acesso de todos às relíquias de seu acervo.

O museu está na memória afetiva do juiz-forano, seja pelas brincadeiras de criança entre as árvores do bosque, seja pelo passeio no lago, junto com os cisnes. Não há quem não tenha uma história própria com o local. Em passos significativos e com atenção da administração, o museu está restabelecendo suas potencialidades.

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As crianças, acompanhadas pela família ou por grupos escolares, se encantam ao primeiro olhar, descobrindo a natureza presente no parque histórico e as relíquias expostas na Galeria “Maria Amália”. Entre os adultos, o encanto não acaba, mesmo para os frequentadores mais antigos ou para aqueles que percorrem o jardim em suas caminhadas matinais. Ao entrar na galeria, onde é possível visualizar a exposição “Esplendor das formas”, os visitantes não se deparam somente com as peças que estão à mostra, mas também com o cuidadoso trabalho de restauro.

Com a devida atenção, as obras de restauro resgatam a verdadeira identidade dos prédios históricos. Assim, por baixo de camadas de tintas, desenhos e cores da época são revelados.
A programação cultural da instituição torna o espaço vivo, além de cumprir o compromisso social da Fundação Museu Mariano Procópio com a cidade. Em 2017, foram realizados shows, exposições, minicursos e oficinas temáticas, além de encontros promovidos por diversos grupos e entidades que, reconhecendo a importância do local, escolhem o museu como cenário ideal para suas atividades.

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