Colesterol: não faça dele um inimigo oculto
“A questão mais delicada do colesterol é que ele é silencioso. Não dá sinais e sintomas aparentes. Desse modo, o diagnóstico só é possível por meio de exames”
Qual foi a última vez que você fez um “check-up”? Com a vida corrida e atribulada, muitos de nós acabam não incluindo no dia a dia os cuidados que a nossa saúde precisa e merece. Manter longos intervalos entre uma consulta médica e outra, e sem realização de exames de rotina, faz com que deixemos passar sinais que o corpo dá e que podem indicar problemas mais sérios, como o colesterol alterado, por exemplo.
Falando nisso, você sabe dizer quais são os riscos que ele pode representar para a nossa saúde? Se a sua resposta é não, está na hora de se preocupar. No último dia 8 de agosto foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, uma data importante para reforçarmos o debate sobre este tema.
O colesterol é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Quando identificamos precocemente uma alta significativa no colesterol de um paciente, conseguimos reduzir, e muito, os riscos de que ele desenvolva essas e outras doenças a médio e longo prazo.
A questão mais delicada do colesterol é que ele é silencioso. Não dá sinais e sintomas aparentes. Desse modo, o diagnóstico só é possível por meio de exames. O curioso é que, justamente pela ausência de sintomas clínicos, muitos pacientes demoram a reconhecer que o tratamento é necessário, embora quanto mais cedo se iniciam os cuidados, maiores são as chances de sucesso.
Vale lembrar que o colesterol é um composto gorduroso presente em nosso organismo que auxilia na produção das membranas celulares e de alguns hormônios. Inclusive, ele pode ser encontrado em diferentes tipos, sendo o HDL, que é considerado como o colesterol bom, e o LDL, conhecido como colesterol ruim.
Mas, se o colesterol é uma substância presente em nosso corpo, por que ele se torna tão perigoso? Em excesso, ele se acumula nas paredes das artérias, formando placas que podem causar obstruções. Apesar de fabricarmos a quantidade de que nosso organismo precisa, uma outra parte dele é influenciada pela alimentação e pelo estilo de vida. Excesso de peso, sedentarismo, diabetes e hipertensão são fatores de risco que contribuem para o aumento do colesterol. Além disso, há fatores genéticos que ajudam a elevar as taxas de colesterol em algumas pessoas.
Sabe o que ajuda na prevenção e no tratamento? Medidas simples como a avaliação de um endocrinologista, boa alimentação e exercícios físicos. Cercar-se de comida de verdade, como frutas, verduras e legumes, e alimentos fonte de gorduras “boas”, como óleo, azeite e castanhas. Esse é o melhor remédio para levar uma vida mais saudável, equilibrada e com colesterol controlado.