O medo da vacina
As vacinas são incontestavelmente uma das grandes conquistas da humanidade na busca por mais saúde e qualidade de vida, salvando vidas todos os dias há quase dois séculos.
Muitas pessoas optam pela “não vacinação” e deixam seus filhos e a si próprio sem proteção contra as diversas doenças graves que podem levar ao óbito. Como hoje experimentamos uma era de informações falsas e sem fundamentações científicas, precisamos cuidar dos mais diversos acessos aos meios de comunicação na busca de informação de qualidade para que se possa reforçar a segurança da decisão quanto à importância da vacinação. Além disso, no cenário que estamos atravessando, de tanta incerteza por tempo prolongado, muitos deixaram de se informar por não suportarem mais as notícias ruins, gerando medo e, assim, interferindo na adesão da campanha da vacinação da Covid-19.
As fobias são um medo irracional a uma situação não ameaçadora. Podem ser específicos, como de sangue, picada de agulha, barata, andar de avião, ou mesmo uma fobia social. O medo surge do que ainda não conhecemos ou do que pode nos proporcionar ameaça. Mas o que acontece em nosso cérebro para termos esse tipo de reação?
O nosso cérebro tem uma área mais sensível para se defender de ameaças. Essa é a região da amígdala cerebral. Pessoas com ansiedade podem apresentar um estado de alerta constante. É importante saber o tratamento para essas questões. Com isso, é possível controlar ou até mesmo ter uma remissão total desses medos.
Por isso é que precisamos ter uma informação de qualidade e com clareza para a população em todos os níveis de compreensão, que dialogue com os mais diversos cenários, como também é importante que os formadores de opinião e as pessoas públicas se posicionem nessa campanha. Aliás, todos nós devemos ser agentes multiplicadores dessa corrente.