Veritas Vincit
“(…) a frase latina ‘Veritas Vincit’ será sempre lembrada e, para mim, eterna, porque a verdade deve sempre prevalecer sobre as chamadas ‘fake news’, muito comuns nos tempos de hoje”
Poucas vezes li ou ouvi reportagens tão boas e artigos como o artigo “Veritais Arbiter”, publicado pelo jornalista e prefeito de Betim, Vittorio Medioli, em 4 de agosto do ano passado. Durante meu tempo de estudante no Colégio Batista Mineiro, o que estava estampado na entrada do antigo prédio do internato feminino, a frase latina “Veritas Vincit”, será sempre lembrada e, para mim, eterna, porque a verdade deve sempre prevalecer sobre as chamadas “fake news”, muito comuns nos tempos de hoje.
As viagens feitas por Dilma Rousseff e Gleise Hoffman a Moscou no mês de junho de 2020 tentaram desfazer o que o presidente Jair Bolsonaro não conseguiu fazer desde que assumiu o Governo. Do mesmo modo que o presidente brasileiro tentou jogar para a plateia que as ideias petistas não eram boas para o Brasil, ele também não conseguiu passar para os brasileiros que as suas ideias direitistas também eram as melhores. O brasileiro sempre foi avesso a tudo que diz respeito tanto à esquerda total quanto à direita. As duas coisas não foram benéficas para os brasileiros.
O ex-presidente Hugo Chaves, da Venezuela, está morto, mas, suas ideologias, não. O povo brasileiro continua ser espoliado e roubado pelas conhecidas quadrilhas superpartidárias que do mesmo mal também sofrem as outras populações latino-americanas. Só uma das operações da Lava Jato brasileira possibilitou ao Governo recuperar cerca de R$ 13 bilhões para os cofres públicos de verbas que poderiam atender os sobreviventes do limite da linha da pobreza. O que é esse limite? Alguém tem um limite que diz que, abaixo de R$ 13 bilhões recuperados, pode ser classificado como “sobreviventes da pobreza”?
Glenn Greenwald tentou nos artigos sempre colocar que os brasileiros devem ter saudades da época em que a roubalheira dos cofres públicos, através de obras superfaturadas e propinas pagas aos administradores, era até benéfica para os brasileiros, pela tese de que os lucros obtidos superaram os custos. Resta aos brasileiros dizer que concordam em ser roubados e que o destino do Brasil é ser sempre espoliado e, sorrateiramente, tirados recursos de todos em benefício de um só grupo de brasileiros.
O artigo de Vittório Medioli publicado no ano passado disse tudo. A verdade pode demorar, mas, em qualquer época do futuro, mostrará quem está com a razão.
Nós contra eles e o lema “dividir para melhor dominar” são apostas que ainda reinam no nosso meio e aplicadas com abundância pelos políticos. Será que a população será capaz de dizer com toda franqueza de que lado está?
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