Quadrilha Política – De onde menos se espera é que nada acontece!
Vocês sabem de onde vem o termo cidadania?! Pois eu sei. Aliás, está na cara. Cidadania vem de cidade, ou seja, dos lugares onde vivemos, aprendemos a ler e a escrever (quando deixam).
Aliás, deve proceder das épocas de Roma, de Esparta, de Atenas, de quando não havia países e estados, e as ambições estavam guardadas dentro de cada um, ficando fácil governar, pois as tiranias só vieram muito depois, quando os novos governantes vinham de lugares distantes dos habitantes das cidades que eles escolhiam para fazer suas quadrilhas, inclusive já com a desculpa de amigos do povo, mesmo usando suas mãos fortes para obterem o que já deveria ser dos cidadãos, estes, sim, donos da cidadania…
E daí, José?! como diria Drummond, mais uma vez…
Daí, eu diria, vieram grandes homens, como “Abe” Lincoln, que definiram democracia como “governo do povo, pelo povo e para o povo”, sendo logo assassinado no camarote de um teatro, por um membro do povo. O mesmo aconteceu com Kennedy, com Luther King e, aqui, em nosso ainda quintal sul-americano, provável – e lamentavelmente! – com nosso grande presidente, patriota e nacionalista, JK. Criando Brasília, acabou com as fronteiras para nós mesmos e mostrou ao mundo o que já era nosso!
E por que escrevo isso?!
Simplesmente porque as eleições municipais se aproximam, e a verdadeira democracia começa nas cidades, ou nossas cidadanias não começam em nossas cidades, mesmo depois se incorporando a nossos estados e países?!
Cuidado, pois, meus concidadãos – outra palavra importante – juiz-foranos, pois a cidade não é tão grande que nos impeça de conhecer o passado e o presente de cada candidato que se lance a prefeito, ou mesmo a vereador; que nos impeça de sabermos de quem se trata, independentemente de já sabermos de quem se trata, ou, até, da quadrilha a que pertence!
Inclusive, poderemos dar exemplo para todas as outras cidades, melhorando o panorama moral das eleições estaduais e federais, para todos os mentirosos candidatos saberem com quem estão lidando…
Enfim, para terminar, quero agradecer a meu saudoso amigo, dr. e prof. Almir de Oliveira, por ter dado a este artigo o nome de seu magnífico livro, que me presenteou com bela e sincera dedicatória!
Aconselho a todos os eleitores do próximo pleito municipal a serem, de fato, cidadãos de suas adoradas cidades, como eu adoro Juiz de Fora, a quem devo muito do que a vida e o amor me ofertaram!
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