Pronto, falei
O ano de 2015 foi definido, pelo governo petista de Dilma Rousseff, como o da “Pátria Educadora”, mas o que fez a inepta para celebrar tal slogan? Cortou R$ 10,5 bilhões do orçamento para a educação. Já o Fies também sofreu um corte de R$ 1,7 bilhão em relação ao ano de 2014. A elite progressista socialista brasileira nunca corta a própria carne, como diz, quando está encalacrada, corta somente a carne dos outros, ou seja, corta a carne daqueles que julga defender: o povo brasileiro. Menos de um ano após a sua reeleição, Dilma Rousseff já havia reduzido em 23% o orçamento prometido para a educação. Em março de 2016, a insana retirou mais R$ 21,2 bilhões dos ministérios da Educação e do Planejamento. O que estimula hoje alguns professores e militantes a comandarem as ocupações nas escolas públicas? Pura ideologia…
Há décadas, a esquerda brasileira se indigna seletivamente, e o que pode ser traduzido destas indignações é de um mau-caratismo sem fim. Essa turma não descansa e apoia tudo o que serve para destruir o capitalismo, o cardápio vai do apoio às ditaduras islâmicas à destruição da família. Essa gente só se irrita seletivamente e não aceita, de jeito nenhum, a acusação ao seu líder espiritual: o Lula; mas “gozaram” quando o Moro mandou prender o alvo preferido deles até então: o também corrupto Eduardo Cunha. Sobre o Renan Calheiros, nenhuma palavra, nenhum gesto, nenhum grito: fora, Renan! Eles se revoltam também quando as suas brincadeirinhas, que tanto veneram, não dão muito certo, aí, saí da frente; ficam nervosíssimos, histéricos e devem chorar nos divãs dos seus psicanalistas. Suas brincadeirinhas consistem em fazer de nós um balão de ensaio para suas teorias sociais humanistas pautadas em pensadores como Marx, Gramsci e Lenin. Iludir várias gerações como fizeram os bolcheviques da Rússia, ou os maoístas chineses, é a forma mais baixa de tortura e, para mim, a pior de todas.
Enquanto as escolas públicas são ocupadas, as escolas particulares continuam funcionando muito bem. As cotas corrigirão o sistema, irão dizer alguns professores, militantes e humanistas de plantão. Até quando o Brasil vai suportar estas dicotomias entre a realidade concreta e a realidade utópica dos laboratórios das ciências sociais das nossas universidades? E o resultado caótico do Ideb? Alguém se pronuncia?
Sinto pena mesmo é da população mais carente, que, além das péssimas condições em que vive, é vítima fácil destes socialistas burgueses que nunca passaram por uma dificuldade sequer na vida, mas que lutam, desesperadamente, para impor o seu modo de pensar sobre essa parcela da população sedenta de alimentação digna, de higiene e também de conhecimento. Essa parcela da população brasileira é iludida com a promessa do paraíso com céu azul, mas o que recebe em troca, destes ideólogos decadentes e retrógrados, é o inferno com a cor cinza do céu nublado. Tais ideólogos prometem a vastidão sem fim da liberdade, mas o que está sempre por vir é a monotonia sincera e crua de uma vida igualitária e sem sentido. Dostoiévski, em um dos seus magníficos livros, escreveu que o socialismo promete o paraíso na Terra sem Deus, mas o que ele entrega é o inferno na Terra sem Deus; e, sem Deus, tudo é permitido.