Servidor público é condenado a 13 anos de prisão por cultivo de maconha em larga escala
Engenheiro agrônomo atuava na Superintendência Regional do Meio Ambiente da Zona da Mata e encontra-se foragido
Um servidor público, engenheiro agrônomo da Superintendência Regional do Meio Ambiente (Supram) Zona da Mata, foi condenado a 13 anos de prisão acusado de possuir um complexo laboratório para plantação de maconha. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Ubá, e o servidor encontra-se foragido.
O condenado fazia parte do efetivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Conforme a promotoria do Ministério Público de Minas Gerais, há fortes indícios de que ele usava seus conhecimentos técnicos para produção de drogas ilícitas em grande escala. O laboratório ficava na zona rural de Ubá, cidade localizada a 110 km de Juiz de Fora. O local foi descoberto em 2020, durante a Operação Nematoide do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Na casa do servidor foram apreendidas sementes e cadernos com anotações para produção de maconha. Já no laboratório, que tratava-se de um imóvel alugado, descobriu-se um sofisticado centro de armazenamento, cultivo e produção da droga. O servidor possuía maquinário profissional, aparelhos, instrumentos e objetos destinados à fabricação da droga. Foram apreendidos cerca de 200 pés de maconha, além de grande porções da droga. Foi encontrada também uma estufa com esquema de irrigação, ar-condicionado e lâmpadas próprias.