Estado confirma morte de macacos por febre amarela em Além Paraíba

Os animais infectados teriam sido recolhidos no município nos dias 3 e 17 de julho


Por Rafaela Carvalho

23/08/2017 às 15h04- Atualizada 23/08/2017 às 15h50

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou, nesta terça-feira (22), que dois macacos encontrados mortos em Além Paraíba em julho estavam infectados com febre amarela. De acordo com nota emitida pelo órgão, o resultado foi comprovado por meio de exames laboratoriais concluídos no dia 10 de agosto. Os animais infectados, no entanto, teriam sido recolhidos no município nos dias 3 e 17 de julho. Ainda conforme a SES, amostras de outros três animais encontrados mortos, colhidas nos meses de março, maio e julho, foram negativos para a doença.

A confirmação motivou a divulgação de um novo boletim epidemiológico sobre febre amarela no estado. O balanço aponta casos de epizootias (mortes de macacos em decorrência da doença) em investigação em 19 cidades da Zona da Mata, além da confirmação de epizootias em Juiz de Fora, Ewbank da Câmara, Além Paraíba, Leopoldina, Divino e Fervedouro.

PUBLICIDADE

No total, 495 casos de febre amarela em humanos foram confirmados até hoje no estado, com 162 mortes. Outros 15 óbitos possivelmente causados por febre amarela continuam em investigação. Na região, duas mortes foram confirmadas, em Carangola e em Fervedouro, e dois possíveis casos foram descartados em Rio Novo e Recreio. A SES informou que os sintomas do último caso confirmado da doença em humanos tiveram início em junho, o que significa que não há casos recentes da doença.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.