Operação combate tráfico de drogas em cidades da Zona da Mata

Polícia Civil, Rotam, Bope e pelotão de Choque participaram da manobra; seis pessoas foram presas


Por Vívia Lima

21/09/2020 às 18h54- Atualizada 21/09/2020 às 20h48

Mais de R$ 100 mil foram apreendidos durante a manobra (Foto: Ministério Público do Estado de Minas Gerais)

Seis pessoas foram presas, sendo quatro em flagrante, durante operação deflagrada nas primeiras horas desta segunda-feira (21) pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A ação denominada “Poder Paralelo” foi realizada em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais e a Polícia Civil de Minas e do Rio de Janeiro nos municípios de Viçosa, Paula Cândido e Ponte Nova. O objetivo da ação é combater o tráfico de drogas e a associação para o tráfico, além de porte de armas e outros crimes violentos.

Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão e efetuadas quatro prisões em flagrante. Foram apreendidas drogas, uma arma de fogo de calibre restrito, munições, balanças de precisão e mais de R$ 100 mil. Um dos alvos, apontado como líder do grupo criminoso, não foi localizado e segue foragido segundo informou o MP.

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Conforme as apurações, integrantes do grupo criminoso estariam realizando atividades nos mesmos moldes de grandes facções de outros estados, promovendo festas populares, realizando ações assistencialista na comunidade e produzindo videoclipes que exaltam condutas criminosas. Participaram da operação promotores de justiça, 20 policiais civis e, aproximadamente, 130 policiais militares, com o emprego do Bope, Rotam, Choque, cães treinados e um helicóptero que deu suporte aéreo na execução dos mandados.

O nome “Poder Paralelo” faz alusão ao grau de organização do grupo criminoso. As investigações prosseguem no âmbito do Ministério Público e da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, a fim de apurar os possíveis crimes praticados pela organização, bem como o envolvimento de terceiros que atuam em conluio com os investigados.

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