MG-353 é reaberta ao tráfego entre JF e Coronel Pacheco
Trecho estava interditado há mais de um mês devido a cratera no km 66; ainda não há asfalto, e obras continuam
Mais de um mês depois de ter sido interditada por causa de uma cratera aberta no asfalto, a rodovia MG-353 voltou a ser aberta ao tráfego entre Juiz de Fora e Coronel Pacheco. Segundo usuários, a liberação da estrada aconteceu na noite de quarta-feira (11). O trecho estava fechado desde o dia 5 de fevereiro, por causa do dano na altura do km 66, em decorrência das chuvas.
O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER-MG) confirmou à Tribuna que o tráfego foi liberado e informou que o trecho está sinalizado. O órgão pediu atenção aos motoristas ao transitarem pelo local e destacou que a velocidade máxima permitida neste trecho, enquanto durarem as obras, é de 30km/h.
O comandante do 1º Pelotão da Polícia Militar Rodoviária (PMR), tenente Júlio César de Almeida, também destacou a necessidade de os motoristas terem cuidado no segmento, apesar da razoável trafegabilidade. “O trânsito está fluindo normalmente. O local não está pavimentado ainda, mas o material que foi colocado suporta qualquer tipo de veículo que passar. Mas as pessoas devem ter muita atenção e passar devagar, porque ainda está em terra”, reforçou.
Recuperação total até o fim do mês
Em nota enviada à Tribuna, o DER informou que as obras no local continuam, restando concluir os serviços de drenagem e de pavimentação. A previsão é que os trabalhos sejam finalizados até o fim deste mês, com total recomposição da pista destruída. O órgão reforçou, no entanto, que o serviço depende das condições climáticas.
Embora o trecho ainda não tenha recebido a pavimentação asfáltica, a liberação do trânsito na rodovia traz alívio para quem precisa cruzar o trecho, principalmente para aqueles que realizam o trajeto diariamente entre as duas cidades. Com a interrupção do tráfego, os condutores eram obrigados a fazer o desvio pela AMG-3085, que interliga as rodovias BR-040 e MG-353. Além de aumentar o tempo da viagem, a rota alternativa apresenta uma série de problemas, como buracos e afundamento de pista, e chegou a ter queda de barreira.