Técnico ambiental faz análise em local de mortandade de peixes

Amostras coletadas pela Polícia Militar de Meio Ambiente foram congeladas; material recolhido será enviado para laboratórios credenciados em Belo Horizonte


Por Eduardo Valente

08/08/2017 às 19h42- Atualizada 08/08/2017 às 20h36

Ainda não há esclarecimentos para a mortandade de peixes observada no Rio Paraibuna. O caso chamou atenção na última segunda-feira (7), quando centenas de animais apareceram mortos no leito do rio em Matias Barbosa, enquanto outros se debatiam apresentando dificuldades para respirar. Na manhã desta terça (8), um técnico do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, deslocou-se para a região com objetivo de acompanhar o caso de perto. Até o fechamento desta edição, não havia informações da assessoria de imprensa da secretaria se o levantamento in loco já havia começado.

Segundo o diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura de Matias Barbosa, Maurício dos Reis, não apareceram mais peixes mortos na terça-feira na cidade. Ele explicou que as amostras coletadas pela Polícia Militar de Meio Ambiente, na segunda, foram congeladas para preservá-las e o material recolhido será enviado para laboratórios credenciados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, em Belo Horizonte.

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Há pelo menos três hipóteses para a mortandade, embora possa surgir outra explicação para o caso. Uma delas está relacionada com o acidente na BR-267, em Juiz de Fora, na última quarta-feira (2), quando um caminhão com 45 mil litros de etanol tombou em uma curva, às margens do rio. O trabalho de remoção do caminhão e da carga só terminou no sábado (5), e o NEA investiga se parte do combustível caiu no leito. Outras hipóteses são despejo irregular de materiais tóxicos no Paraibuna ou ainda a inversão térmica, já que a condição no tempo proporciona dias relativamente quentes, mas com madrugadas frias.

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