Mulher pula em lagoa para salvar marido, e ambos morrem afogados

Tragédia aconteceu em um sítio no distrito de Piranguita, na cidade de Rio Espera, a 180 quilômetros de Juiz de Fora


Por Tribuna

04/12/2017 às 09h23- Atualizada 04/12/2017 às 16h35

Foto: Corpo de Bombeiros de Conselheiro Lafaiete

Um casal morreu afogado em uma lagoa dentro de um sítio localizado no distrito de Piranguita, na cidade de Rio Espera, a 180 quilômetros de Juiz de Fora, na tarde do último sábado (2). De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Conselheiro Lafaiete, o proprietário do sítio, Marcos de Oliveira, de 49 anos, preocupado com a possibilidade de rompimento da lagoa, entrou nas águas para verificar se havia algum entupimento, quando se afogou. Ainda segundo os bombeiros, a esposa de Marcos, Cláudia de Oliveira, 44, vendo que o marido se afogava, entrou na lagoa e também se afogou.

O reservatório tem 500 metros de extensão e profundidade média de 7 metros, com canalização de 200 milímetros que escoa o excesso de água. Segundo parentes informaram aos bombeiros, Marcos estava preocupado com a possibilidade de rompimento da lagoa, devido às fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias.

PUBLICIDADE

Quando os militares chegaram ao sítio, verificaram que o corpo da mulher estava em local de fácil acesso e conseguiram retirá-lo do lago. Entretanto, não foi possível visualizar o corpo de Marcos, e, devido ao risco, os bombeiros resolveram acionar uma retroescavadeira da Prefeitura de Rio Espera, que fez uma abertura lateral, aumentando a vazão e diminuindo a pressão de água. Depois de algum tempo, os bombeiros conseguiram avistar e retirar o corpo. Os corpos de Marcos e Cláudia foram removidos por uma funerária. A Polícia Militar e a perícia da Polícia Civil foram empenhadas na ocorrência.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.