Juiz de Fora não registra crimes eleitorais neste domingo
Segundo diretor do Foro Eleitoral da cidade, 11 urnas tiveram de ser substituídas e nenhuma seção teve de realizar voto em papel
Durante o domingo de eleição em Juiz de Fora, 11 urnas foram substituídas no município, de acordo com o diretor do Foro Eleitoral de Juiz de Fora, juiz José Alfredo Jünger. Elas prontamente foram substituídas por outras em pleno funcionamento. Este número, de acordo com ele, está dentro da normalidade. Nenhum crime eleitoral foi registrado até o momento.
Quanto às longas filas registradas em alguns locais, o juiz afirma que, até o momento, acredita-se que isso se deve à biometria, já que, muitas vezes, ela não era reconhecida no primeiro momento. “Essa pode ser a principal causa do atraso. Mas, além disso, a gente acredita que o atraso pode ser em razão de um eventual número (menor) de abstenção. Mas a gente só pode afirmar isso depois da contagem.”
Apesar do fechamento dos locais de votações, alguns eleitores ainda estão votando. Isso porque aqueles que chegam até 17h recebem uma senha para votar mesmo logo após esse horário. O que, de acordo com o juiz, também já era esperado.
Com o fechamento das seções, as mídias das urnas chegam ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Juiz de Fora e, logo em seguida, são encaminhadas ao TRE de Belo Horizonte. Mas as apurações, como aponta o juiz, já começam na própria seção.
Urnas substituídas
470 – Escola Tancredo Neves
235 – Igreja Bom Pastor
306 – Escola Batista de Oliveira
071 – Doctum
329 – Escola Coronel Alves Teixeira
313 – Escola Padre Wilson – Igrejinha
484 – Escola Estadual Antônio Carlos
470 – Universo
662 – Escola Augusto Gortadelo
344 – Escola Carlos Drummond de Andrade
255 – Escola Henrique José de Souza
Balanço em Minas Gerais
Em Minas Gerais, de acordo com o TRE Minas, 500 urnas foram substituídas em 168 municípios. Em nenhuma delas foi necessário fazer a substituição por votação em cédulas de papel.