Reitor se reúne com Sintufejuf para discutir greve


Por Tribuna

25/10/2016 às 15h40- Atualizada 26/10/2016 às 01h42

O reitor Marcus David e representantes da administração da UFJF se reuniram com integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf), nesta terça-feira (25), para discutir a abrangência da greve dos servidores nos setores da instituição. A categoria deflagrou o movimento nesta segunda-feira (24), como forma de manifestar o posicionamento contrário ao projeto de emenda constitucional (PEC) 241, que limita os gastos do Governo federal com educação pelos próximos 20 anos. A greve segue enquanto a matéria estiver em tramitação. Aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, no último dia 10, e proposta segue agora em votação de segundo turno.

De acordo com um dos coordenadores do Sintufejuf, Paulo Dimas, o reitor apresentou solicitações que serão discutidas com o comando geral de greve na quarta-feira (26). “Nos foi apresentada uma sequência de demandas com relação a diferentes setores e a preocupação de que estes serviços não sejam prejudicados. A nossa ideia é que áreas como a Central e a Biblioteca sejam fechadas aos poucos. Mas isso tudo será discutido com o comando.” Segundo ele, nesta quarta-feira, os ônibus da universidade, que transportam alunos dentro do campus e funcionários do Centro à instituição, não irão circular.

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A assessoria da UFJF informou que o reitor manifestou apoio ao movimento e que, na segunda-feira, após a aprovação da greve em assembleia, foi feita a primeira reunião com os servidores no gabinete da reitoria. Nesta terça, novo encontro foi realizado. Na última sexta-feira (21), a UFJF divulgou nota em que também se mostrou contra a PEC 241, à qual se referiu como “antessala da barbárie”. No texto, a instituição afirma que a matéria faz uma “restrição aos direitos sociais, afetando estruturalmente a efetivação do sistema único de saúde e a educação pública e gratuita de qualidade, e, por consequência, gerando um grave retrocesso nas universidades federais”.

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