Servidores da Empav cruzam os braços


Por Tribuna

17/08/2015 às 17h33- Atualizada 17/08/2015 às 17h34

Foto: Divulgação/Assessoria

Convocados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpu), funcionários da Empav paralisaram as atividades nesta segunda-feira (17). A categoria protestou contra a situação da frota veicular da empresa pública, que, segundo o sindicato, estaria sucateada. A manifestação aconteceu três dias depois do acidente automotivo que vitimou um funcionário da Empav, após os freios de um caminhão do órgão supostamente ter apresentado falha mecânica, na última sexta-feira. Os trabalhos devem ser normalizados nesta terça, mas a deliberação do Sinserpu é de que apenas os veículos que apresentarem funcionamento perfeito em sistemas importantes como os de direção e freios sairão para as ruas.

[Relaciondas_post]

PUBLICIDADE

O acidente fatal ocorreu um dia depois de o Sinserpu ter levado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) uma série de denúncias com relação a possíveis irregularidades na Empav, entre elas, o sucateamento da frota. As reclamações foram protocoladas na Promotoria do Patrimônio Público e levantam questões que dizem respeito à terceirização de atividades-fim, com a contratação de mão de obra para a realização de serviços que poderiam ser executados por servidores de carreira; ao fato de cerca de 90 profissionais estarem ociosos; e ao não recolhimento do INSS, apesar de o tributo estar sendo descontado no contracheque dos funcionários. A representação encaminhada ao MP pede a abertura de procedimentos administrativos e judiciais de investigação e possível responsabilização de diretores de Empav.

Na última sexta-feira, em nota encaminhada pela assessoria da Empav, a empresa pública afirmou que ainda não havia sido oficializada das denúncias e garantiu que “irá adotar todas as providências para uma apuração rápida e rigorosa das denúncias citadas pela Tribuna”. Uma reunião extraordinária do Conselho de Administração da Empav foi agendada para amanhã.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.