Servidores da PJF atrasam início da jornada nesta terça
Atualizada às 19h34
Os servidores municipais atrasaram nesta teça-feira, em duas horas, o início do expediente em protesto contra as negociações salariais da categoria. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpu), a adesão da classe à mobilizações nos portões dos setores de maior concentração de trabalhadores foi superior ao último movimento realizado. O protesto atingiu o Demlurb, a Empav e a Secretaria de Obras. Em algumas creches, o serviço ficou suspenso das 6h30 às 8h30, e, em algumas unidades de saúde, das 7h às 9h.
Ainda de acordo com o sindicato, no Demlurb e na Empav, os servidores interromperam as atividades entre 7h e 9h, e a adesão foi, respectivamente, de 95% e 100%. Já na Secretaria de Obras (SO), o expediente só teve início após o meio-dia. “Devido a inúmeras insatisfações da classe, os servidores queriam paralisar durante todo o dia, mas como isso não foi deliberado em assembleia, o sindicato orientou que apenas ampliassem o piquete”, explicou o presidente do Sinserpu, Amarildo Romanazzi, acrescentando que a adesão ao movimento na pasta foi de 100%.
Segundo informações da assessoria de comunicação do Demlurb, a paralisação não afetou os serviços de varrição e capina, mas atrasou a saída de 14 caminhões destinados à coleta de lixo. Ao todo, o departamento conta com 24 veículos, destes, dez circularam normalmente para a realização dos serviços. Já a Secretaria de Obras informou, por meio de nota, que o sindicato se reuniu pela manhã com os funcionários e, após o encontro, impediu a saída dos trabalhadores, fechando o portão da garagem com o caminhão de som. “Após a saída do sindicato, todos foram trabalhar normalmente, tanto na Obras quanto na Empav”, disse a nota.
O Sinserpu e a Prefeitura realizaram reunião na tarde desta terça. O encontro será finalizado nesta quarta (17) às 17h. Na sexta-feira, ocorrerá uma nova assembleia da categoria, às 18h, na escadaria da Câmara Municipal. A última assembleia dos servidores aconteceu na semana passada, quando eles rejeitaram a proposta salarial apresentada pela PJF, que ofereceu reajuste de 6,5% a partir de janeiro de 2016, incluindo ainda a recomposição inflacionária de maio a dezembro de 2015. Dessa forma, o Executivo eliminou a proposta de abono de 3%, anteriormente anunciada para este ano e desconsiderou qualquer reajuste em 2015.