PJF quer encaminhar reestruturação administrativa até o próximo mês

Prefeito afirmou que a reforma administrativa tem o objetivo de “diminuir o tamanho da máquina”


Por Tribuna

08/10/2018 às 19h48

A Prefeitura de Juiz de Fora pretende encaminhar à Câmara Municipal, até o início do próximo mês, o projeto de reestruturação administrativa. Mais uma vez, o prefeito Antônio Almas (PSDB) não divulgou detalhes da iniciativa, que precisará de aval da Câmara Municipal. Em entrevista à Rádio CBN nesta segunda-feira (8), o prefeito afirmou que a reforma administrativa tem o objetivo de “diminuir o tamanho da máquina”. Almas também citou o “grande problema” para o próximo orçamento, o custo efetivo do Governo, não só do ponto de vista de pessoal, mas também de ações que, segundo ele, precisam ser trabalhadas para melhorar a receita municipal. A meta do projeto é a readequação de estruturas, com o objetivo de reduzir a máquina, garantindo eficácia e eficiência.

Durante a entrevista, o prefeito voltou a falar sobre a crise financeira enfrentada pelo Estado e pelos municípios, que, na sua opinião, deve se estender pelos próximos meses. Almas citou “uma dificuldade grande” para “podermos ter confiança de que poderemos pagar o 13º dos funcionários no final deste ano” e ressaltou: “vamos com grande dificuldade”. O prefeito comenta que não vê situação nova para a resolução dos problemas, já que a dívida do Estado continua e cresce. “Precisamos trabalhar efetivamente para buscar algumas outras soluções.”

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Pelo segundo mês consecutivo, foi adiado o pagamento do salário do funcionalismo público para além do último dia útil do mês trabalhado. Na prática, a Prefeitura lançou mão, pela terceira vez, do Decreto 13.063, publicado em setembro do ano passado, que permite que a folha salarial seja quitada entre o último dia do mês trabalhado e o quinto dia útil – com expediente bancário – do mês subsequente. Além do atraso adotado nos vencimentos referentes a agosto e setembro, em dezembro do ano passado, ainda com Bruno Siqueira (MDB) no cargo, a Administração utilizou o decreto pela primeira vez, também sob a alegação de falta ou redução dos repasses para o município feitos pelo Estado de Minas Gerais.

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