Flávio Bolsonaro afirma que ataque ao seu pai foi premeditado


Por Por Ricardo Galhardo e Daniel Wetermann para Agência Estado

07/09/2018 às 19h26- Atualizada 07/09/2018 às 19h38

O candidato a senador nas eleições 2018 Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), disse na tarde desta sexta-feira ( 7) que o atentado a faca sofrido por seu pai em Juiz de Fora (Minas Gerais) na quinta-feira reforça sua convicção na defesa da liberação das armas.

“Isso é a maior prova de que quem mata as pessoas não são as armas. Ele com uma faca poderia ter matado meu pai. Quem mata as pessoas são as pessoas. Não é uma faca, não é uma arma”, disse Flávio na porta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde seu pai está internado.

PUBLICIDADE

O filho mais velho do presidenciável disse também não acreditar que o servente de pedreiro Adelio Bispo de Oliveira, autor do atentado, tenha agido por impulso. Segundo o candidato a senador, o crime foi premeditado.

“Não venham com essa historinha de que ele era maluco, não sabia o que estava fazendo, era um cara desvairado, não. Foi premeditado. Ninguém sai de casa com uma faca para enfiar na barriga dos outros por acaso”, afirmou.

Cercado por apoiadores que gritavam frases como “imprensa lixo” e “Brasil acima de tudo”, Flávio aproveitou as câmeras para fazer uma crítica à imprensa que, segundo ele, tenta colar em Bolsonaro rótulos como machista e homofóbico e, assim, pode influenciar atos de violência como o visto na quinta-feira.

“Parem de insistir nesses rótulos com ele, de insistir que ele é homofóbico, racista. Vocês podem estar influenciando pessoas a praticar este tipo de ato. Vamos parar com essa palhaçada”, disse Flávio.

 

 

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.