Agricultura investiga fraude na produção e comercialização de manteiga em Minas

Ministério da Agricultura teria verificado a substituição da gordura de origem láctea por gordura vegetal


Por Agência Estado e Agência Brasil

20/10/2022 às 17h42- Atualizada 20/10/2022 às 17h43

O Ministério da Agricultura está investigando fraude na produção de manteiga em Minas Gerais. A Operação Alcanos, deflagrada nesta quinta-feira (20), pelo ministério, com Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) em Pouso Alegre, Pouso Alto e Itamonte, coletou amostras de manteiga nos estabelecimentos varejistas para averiguar a suspeita de adição de gordura vegetal em substituição ao creme de leite.

A análise será feita no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária no Pará (LFDA-PA). “A substituição da gordura de origem láctea por gordura vegetal configura adulteração passível de punição administrativa e criminal”, explica o coordenador do 5º Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa), Pedro Henrique Bueno.

PUBLICIDADE

Conforme a Agência Brasil, a PF cumpriu dois mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Subseção Judiciária Federal de Pouso Alegre nos municípios de Pouso Alto e Itamonte e em Taboão da Serra e Itapecerica da Serra (São Paulo).

Já segundo o Ministério da Agricultura, com a detecção de fraude na produção da manteiga, também foram lavrados autos de infrações ao estabelecimento, que resultaram em sanções administrativas como a apreensão cautelar de todos os produtos encontrados nos estabelecimentos e determinação de recolhimento dos produtos adulterados no varejo.

O estabelecimento produtor também foi interditado.

O Ministério disse ainda que durante a operação também foram cumpridos dois mandados de prisão temporária por ameaças a servidor do Ministério da Agricultura.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.