Desfalques forçam técnico a mudar


Por Tribuna

28/09/2016 às 07h00- Atualizada 28/09/2016 às 10h42

Gérson Evaristo (à esq) tem muito em que pensar (leonardo costa)

Gérson Evaristo (à esq) tem muito em que pensar (leonardo costa)

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Há quem diga que a vida da comissão técnica do Tupynambás está tranquila. É o que se pensa após a liderança na fase de grupos com apenas uma derrota em seis jogos (e mais duas vitórias por W.O.) e triunfo na estreia no hexagonal final da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, batendo o Coimbra, de Uberlândia, de virada, por 2 a 1, no Estádio Municipal. O cenário, contudo, é ilusório ao projetar o primeiro desafio fora de casa pela etapa decisiva do Estadual, no sábado (1º), contra o Clube Atlético Patrocinense (CAP), às 16h, no Estádio Júlio Aguiar, em Patrocínio.

Para o duelo, o técnico Gérson Evaristo terá importante lista de desfalques. O primeiro é o atacante Cassiano, suspenso. No setor defensivo, o comandante já não contaria com o lateral-esquerdo Hipólito, que sofreu corte na boca e ainda não retornou aos treinos, e perdeu seu outro jogador da função, Douglas, que fraturou o braço e foi submetido a cirurgia, dando adeus à competição. Para finalizar, o zagueiro Vavá sofreu entorse no joelho, e o departamento médico ainda não sabe se o defensor irá se recuperar a tempo de encarar o CAP.

Questionado sobre a preparação para o duelo de sábado em meio às ausências, Evaristo lamentou o início de roteiro, reiterando, contudo, a confiança nos substitutos, ainda não definidos. “Infelizmente desfalque é o que não falta para esse jogo tão difícil. É a equipe que mais investiu, a que possui a melhor condição e joga dentro dos seus domínios. E nós com esse monte de desfalques. Mas vamos trabalhar. Sabemos que necessitamos do grupo, com 11 jogadores apenas não conquistamos nossos objetivos, e o elenco tem que provar que quer chegar. É um momento em que nós, da comissão técnica, estamos nas mãos do departamento médico. Estamos intensificando os tratamentos, principalmente o Vavá. Vamos aguardar até o último instante para montar uma equipe forte para conseguir um resultado positivo lá”, avaliou.

Improviso

Em campo, a consequência das perdas, somadas ao enxuto elenco, já começaram a ser estudadas. “Sabemos que, por conta desses desfalques, temos que mudar a maneira de jogar, até por se tratar de uma equipe muito forte dentro de casa e por querermos pontuar fora”, afirmou Evaristo. “Temos volantes com condições de jogo, como o Marco Aurélio (Canário), que voltou e entrou bem na partida, mas temos ainda essa situação do substituto do Vavá. Se não melhorar, o Washington ainda não está no BID, e o Zé Leandro ainda não chegou, então não possuímos outro zagueiro e podemos acabar fazendo uma improvisação. Já perderíamos, então, um dos volantes, trazendo para a vaga. Estamos com os DVDs da equipe deles, que realmente é forte, e os números vêm mostrando isso. Devemos apresentar a consciência de que é mais um jogo difícil, decisivo e esse realmente vai nos mostrar muitas coisas, principalmente sendo fora de casa. Vamos para lá com toda a sabedoria e tranquilidade para tentar um bom resultado fora de casa.”

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