Transição qualificada


Por Tribuna

27/09/2016 às 07h00- Atualizada 27/09/2016 às 09h23

'Para mim é ótimo porque participo do jogo o tempo inteiro', comemora Hiroshi (Leonardo Costa)

‘Para mim é ótimo porque participo do jogo o tempo inteiro’, comemora Hiroshi (Leonardo Costa)

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Mesmo com apenas dois dias de treinamentos antes da estreia contra o Brasil (RS), finalizada em 1 a 1, o técnico Ricardinho iniciou a implementação de suas ideias no plano tático mirando a maior efetividade ofensiva do Tupi. Uma das mais perceptíveis é o posicionamento de Hiroshi. Desde o Estadual, o meia atuava em linha de armação alvinegra, normalmente no 4-2-3-1 com a posse de bola. Com o novo comandante, porém, o atleta foi recuado para a função de terceiro homem de meio-campo em um 4-3-3, espelhando, pela direita, Marcos Serrato. Para o treinador, a novidade contribuiu nas transições até o início do segundo tempo, quando foi substituído por Recife, deixando no ar a possibilidade de sequência contra o Luverdense, às 20h30 da próxima sexta-feira, no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT), pela 28ª rodada da Série B.

“Acho que ele cumpriu em determinado momento essa função, enquanto teve intensidade de jogo. Conseguiu se posicionar bem, ter uma efetividade. Mas nosso rendimento caiu e tínhamos na recomposição do nosso meio-campo um problema no segundo tempo, pois estava lenta, com oportunidade do Brasil esticar a bola. Tentamos então arrumar com o Recife, até pelo desgaste do Hiroshi, que vem de contusão e já não estava conseguindo recompor, porque é um jogador do trato com a bola. Quando não conseguiu mais auxiliar principalmente o Henrique tivemos um prejuízo e precisamos mudar. Mas o caminho é esse, são ajustes. Às vezes o jogador se adapta a determinada função, e às vezes não, mas no caso dele houve essa adaptação”, avaliou Ricardinho.

A alteração agradou Hiroshi, que obteve papel semelhante ao da sua função de origem, de segundo volante. “Para mim é ótimo porque participo do jogo o tempo inteiro. Sou um jogador que gosta de estar com a bola e organizo mais as jogadas no meio. Isso ajuda também o pessoal da frente e, nesse jogo, tivemos muitas oportunidades, criamos bastante, estávamos sempre com a bola no pé. O primeiro tempo foi muito bom, mas no segundo eles vieram um pouco para cima, tínhamos que ter continuado no mesmo ritmo e vamos trabalhar para continuar jogando o segundo tempo do jeito que foi o primeiro”, opinou o meia, reiterando a necessidade de a equipe manter o nível de concentração no fim das partidas, cruciais nos resultados do time durante toda a trajetória na Segundona.

Mais perigo

Por fim, o atleta ainda destacou a possibilidade de seguir, mesmo fora de casa, sendo peça primordial nas transições carijós, causando, substancialmente, mais momentos de perigo às metas adversárias. “É um ponto positivo. Não só isso, mas a entrega de todos os jogadores, que já vêm fazendo isso. Temos que dar um algo a mais nos jogos. A equipe tem feito boas partidas e espero que, com essa formação que o Ricardinho vem impondo, nossa equipe entrose e dê tudo certo.”

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