Como em 2021, desempenho ofensivo é decisivo em eliminação do Baeta

Antes mesmo da derrota para o Ipatinga, Tupynambás já havia sido eliminado da competição após cinco jogos sem gols marcados no hexagonal


Por Bruno Kaehler

27/07/2022 às 07h00

A eliminação do Tupynambás no hexagonal final do Módulo II do Campeonato Mineiro, antes mesmo da derrota para o Ipatinga por 2 a 1 fora de casa, na noite da última segunda-feira (25), adiou novamente o sonho do Leão do Poço Rico e a possibilidade de Juiz de Fora voltar a ter um representante na elite do estado no esporte.

Para a última rodada da competição estadual, o próprio Baeta, penúltimo com 8 pontos, o Boa Esporte, lanterna com 6, e o Varginha, quarto colocado com 13, não possuem chances matemáticas de acesso. Ipatinga e Democrata-SL lideram, com 16 pontos cada, seguidos do Betim, com 15, trio que disputa as duas vagas para a elite de 2023.

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Toda a rodada derradeira ocorre no sábado (30), às 16h. O Tupynambás cumpre tabela contra o Betim, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, enquanto o Democrata-SL recebe o Varginha, e o Ipatinga visita o Boa Esporte.

Ataque baeta volta a incomodar

Em 2021, o Baeta foi à segunda fase do Módulo II – no ano passado, um quadrangular -, mas sofreu com a pouca produção ofensiva do time e terminou na lanterna com apenas um gol marcado em seis rodadas. Defensivamente, o time foi o menos vazado da competição, e na etapa final sofreu três gols nos mesmos seis duelos realizados.

Apesar dos números mostrarem mais bolas na rede nesta temporada em média, o desempenho no último terço do campo voltou a ser a principal deficiência da equipe no hexagonal, neste ano. Em nove partidas, o Leão do Poço Rico marcou sete vezes, só que quatro tentos foram em uma mesma partida – o 4 a 1 sobre o Varginha, ainda na terceira rodada. De lá para cá, foram cinco partidas seguidas sem furar as defesas adversárias, sequência que não apenas tirou o time comandado por Nilson Corrêa da liderança, como praticamente determinou a eliminação.

O próprio comandante baeta afirmou não saber explicar como a equipe saiu de uma primeira fase com o melhor ataque da competição e registrou tamanha queda. “São seres humanos”, afirmou o técnico durante entrevista à Tribuna.

Sem competições, e com a expectativa do anúncio definitivo da venda da sede para uma rede se supermercados, o Tupynambás só voltará a competir oficialmente em 2023, novamente no Módulo II.

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