JF Vôlei visita o Maringá pela Superliga Masculina

Nenhuma das equipes ainda pontuou no campeonato nacional


Por Bruno Kaehler

26/11/2017 às 07h00- Atualizada 26/11/2017 às 19h14

 

“Se nos mantivermos lúcidos e serenos no jogo, creio que temos mais chances de ganhar”, aposta o ponteiro Felipi Rammé (em primeiro plano) (Foto: Leonardo Costa)

Para o ponteiro Felipi Rammé, o jogo mais importante da temporada até aqui. Nas projeções do técnico Henrique Furtado, um embate que demanda zero distração em quadra por todo o contexto do encontro. Após enfrentar sequência de “pedreiras”, com equipes que lutam pelas primeiras posições na Superliga Masculina 2017/2018, o JF Vôlei tem, às 21h deste domingo (26), confronto direto contra o Copel Telecom Maringá (PR), fora de casa, no Ginásio Chico Neto. As duas equipes são as únicas que ainda não pontuaram na competição nacional após sete rodadas disputadas.

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Atrás do primeiro triunfo na Superliga, Rammé vê desafio psicológico pela frente. “Precisamos errar menos. Isso vai nos ajudar bastante porque são duas equipes que têm que pontuar e, se nos mantivermos lúcidos e serenos no jogo, creio que temos mais chances de ganhar”, avalia o ponta, titular desde o ano passado e que protagonizou última partida do JF Vôlei, contra o Sesc-RJ, sobretudo com a eficácia no serviço e na recepção. Rammé, cada vez mais, ganha destaque na equipe.

“Desde o ano passado tive a oportunidade de jogar, pegar uma bagagem, e o Henrique vem trabalhando comigo a questão de melhorar meu serviço, sacar mais. Acredito que posso, inclusive nos momentos cruciais, fazer bons saques, defesas e contribuir com a equipe o máximo possível”, analisa.

Para o duelo, o ponteiro Leozinho, que se recupera de lesão, pode ser novidade no time juiz-forano. A tendência é que o JF Vôlei entre em quadra com o levantador Felipe Hernandez, o oposto Emerson Rodriguez, os centrais Bruno e Rômulo, os pontas Rammé e Raphael (Leozinho), e o líbero Juan Mendez.

Foco em serviço agressivo para quebrar o passe

Some todas as expectativas da partida à presença de um ícone do voleibol mundial: o levantador campeão olímpico pela Seleção Brasileira em Atenas 2004, Ricardinho. “É um adversário qualificado também, com um levantador que talvez seja um dos melhores da história do esporte. Eles têm um rendimento muito bom no ataque com passe bom e, até a linha dos 3 metros, um rendimento muito alto ofensivo. Teremos dificuldades diferentes”, aponta o técnico Henrique Furtado. Com a capacidade técnica de Ricardinho do outro lado da rede, o serviço será ainda mais importante.

“É essencial ter um equilíbrio em todos os fundamentos, mas começar o jogo com um serviço agressivo é muito importante para tirar a bola das mãos do levantador. Mesmo com um passe quebrado, ele (Ricardinho) coloca em boas condições, mas com um passe afastado o bloqueio tem um tempo maior de reação e pode chegar com uma composição maior, o que é fundamental diante de um levantador dessa qualidade”, diz Henrique.
Apesar da colocação na tabela, o duelo ainda será entre equipes de respeito no Brasil. “A partida irá nos exigir muito, como todas as outras, e não podemos ter qualquer distração por se tratar de um duelo de equipes ambiciosas, que trabalham muito em projetos sérios. São times de muito respeito no voleibol brasileiro, em momento difícil, mas que trabalham muito por coisas maiores”, lembra o técnico.

 

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