Pela liderança, JF Vôlei fecha primeira fase da Superliga B contra Niterói

Partida da última rodada é neste sábado. Para manter invencibilidade, levantador Gustavo, “apaixonado pelo projeto”, fala em otimizar sintonia com atacantes


Por Bruno Kaehler

26/02/2021 às 07h00

O JF Vôlei tem nova e importante partida na campanha já histórica da Superliga B masculina, pelas seis vitórias conquistadas nos seis jogos disputados da primeira fase da competição nacional. E esta etapa é finalizada com partida às 19h deste sábado (27), no Ginásio do Colégio Plínio Leite, em Niterói (RJ), contra os donos da casa.

Líder com 17 pontos, o time juiz-forano só perde a liderança se não vencer os cariocas, vice-lanternas com zero ponto em cinco confrontos perdidos, e, paralelamente, o Upis/Brasília, segundo colocado com 15 pontos, vencer Anápolis. Se mineiros e candangos empatarem na pontuação, o time do Distrito Federal ainda terá que tirar vantagem do JF Vôlei nos sets average (4,50 do líder contra 3,20 do vice), critério de desempate calculado pela divisão do número de parciais vencidos pelos perdidos na Superliga B. A primeira posição é muito valorizada pelo grupo local porque garante, até o fim do mata-mata, a vantagem de decidir a classificação em casa, disputada em melhor de três partidas. Desta forma, o JF Vôlei iniciaria atuando como visitante, mas teria outras duas partidas, se a terceira for necessária, como mandante para seguir na competição. Se for o segundo lugar, os juiz-foranos só não irão possuir esse trunfo na decisão, se enfrentarem o líder da primeira fase.

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Entre os destaques do grupo, pela distribuição ofensiva ao longo da trajetória na temporada, está o levantador Gustavo Nogueira, 25 anos. À Tribuna, ele projetou novo duelo de adversidades, apesar da campanha negativa niteroiense. “Esperamos um jogo muito complicado, pois eles precisam de pontos para se classificarem melhor na tabela. Na verdade, na Superliga B todo jogo é importante e vale como uma final. Vamos muito focados e determinados a conseguir uma vitória”, analisa o jogador, que entende que tem seu jogo individual e também o coletivo cada vez mais estudados pela campanha. “As equipes vêm com aquela vontade extra de ganhar do líder e tirar a nossa invencibilidade.”

Levantador Gustavo observa o ataque de Pilan no meio de rede (Foto: Nadine Oliver/Brasília Vôlei)

No último jogo, o 3 a 2 sobre o Anápolis, em Contagem (MG), Gustavo mostrou segurança sobretudo nas bolas direcionadas à saída de rede, com o oposto Paolinetti em grande aproveitamento. Para o levantador, há uma necessidade normal de, aos poucos, afinar o entrosamento com todos os atacantes, demanda de um time que planeja voltar à elite do vôlei brasileiro.

“Acredito que essa maior confiança em alguns atletas é algo natural, muito normal dentro de toda equipe. E a busca pela melhora é diária, a vida do atleta é assim. Estou todos os dias buscando essa evolução e tentando ajustar tudo, alcançar aquela sintonia fina com todos os atacantes. Buscar chegar no mesmo nível de confiança com todos e saber que posso levantar pra qualquer um em um momento decisivo”, relata Gustavo.

‘Estou apaixonado pelo projeto’

O levantador é um dos muitos novatos do elenco juiz-forano nesta temporada. Por isso, conhece, dia a dia, o planejamento da equipe, do qual não mede elogios. “O projeto do JF Vôlei é sensacional, a nível de Superliga A. Os gestores Maurício Bara e Hélder (Zimmermann) fazem absolutamente tudo fora da quadra, não nos deixam faltar nada e resolvem todos os problemas. A comissão técnica estuda muito e nos passa absolutamente tudo que temos que fazer em cada jogo. Nossa única preocupação é treinar e dar o nosso melhor todos os dias. Estou realmente apaixonado pelo projeto”, exalta.

Preferência por atuar em JF

Sem poder jogar em Juiz de Fora por conta das negativas recebidas de instituições e agremiações em virtude das medidas adotadas no combate do coronavírus, o JF Vôlei ainda não sabe se seguirá em Contagem no mata-mata ou se conseguirá retornar para sua verdadeira casa, mesmo sem a possibilidade de se apresentar diante do público. Ainda assim, Gustavo não ficou em cima do muro ao ser questionado sobre a preferência pessoal e do grupo. “Acho que preferimos jogar aqui em Juiz de Fora por alguns motivos, como evitar o desgaste da viagem, jogar na quadra onde treinamos toda a temporada e estar ainda mais perto dos nossos torcedores”, afirmou.

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