Alunos do Colégio Academia disputam o Brasileiro de Ginástica de Trampolim

Em ação a partir desta terça-feira, João Gabriel Fraga, Matheus Emem e Alice Giovanoni vêm de medalhas de ouro no Mineiro, em setembro


Por Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão do editor Bruno Kaehler

25/10/2022 às 07h00

Os atletas Matheus Emem, João Gabriel Fraga, Alice Giovanoni e Pedro França, do Colégio Academia, conquistaram medalha de ouro no Campeonato Mineiro de Ginástica de Trampolim, na prova de tumbling, em setembro, na cidade de Ouro Branco (MG). Matheus trouxe o ouro para Juiz de Fora também no duplo mini-trampolim, enquanto João Gabriel faturou a prata, e Pedro o bronze, todos na mesma prova. Depois de retornarem da competição e treinarem por cerca de um mês, Matheus, João e Alice irão para São Paulo entre esta terça-feira (25) e o sábado (29), para disputarem o Campeonato Brasileiro de Ginástica de Trampolim, que reúne competidores de todo o país.

Alice irá disputar a prova de tumbling, no infanto-juvenil (13 e 14 anos), assim como João Gabriel, mas no juvenil (15 e 16 anos). Já Matheus irá representar o Colégio Academia na prova do duplo mini-trampolim, além do tumbling.

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Legenda: Matheus, Alice, técnico Wanderson e João Gabriel (Foto: Divulgação)

De acordo com o treinador de ginástica do Colégio Academia, Wanderson Zambelli, o nível do Brasileiro é alto e desafiador. “Esse período pandêmico atrapalhou bastante, pois muitos treinos foram virtuais, uma novidade para nós. Mas os atletas já retornaram e ganharam o ouro no Mineiro. Estamos mantendo os treinos em um nível bom e corrigindo pequenos detalhes para a competição”, declara à Tribuna.

O professor acredita que a ginástica atual não aceita falhas e, por isso, os treinamentos têm sido minuciosos. “Um pequeno passo pode tirar a medalha de ouro. Temos que focar na chegadas das séries. Apesar da pouca idade, eles vêm batendo com força na pista e acelerando muito para trás, o que é positivo na prova de tumbling”, avalia Zambelli.

Segundo ele, a estratégia adotada será aumentar o nível de dificuldade do salto para que haja chance de medalha. “São duas séries de oito elementos cada, além da saída. O último elemento obrigatoriamente é um mortal, e no caso deles, colocamos logo uma dupla pirueta. Tudo pode acontecer”, entende o técnico do Colégio Academia.

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