Beatriz Ferreira é campeã do Mundial Militar na Rússia

Pugilista inicia novo ciclo olímpico com medalha de ouro em final dominada diante de venezuelana neste sábado


Por Bruno Kaehler

25/09/2021 às 13h15

Após a medalha de prata conquistada em Tóquio 2020, Beatriz Ferreira iniciou o ciclo olímpico de Paris 2024 com o melhor resultado possível. A pugilista radicada em Juiz de Fora foi até Moscou, na Rússia, e conquistou o título do Mundial Militar de Boxe na categoria até 60kg. O caneco veio neste sábado (25), após Bia derrotar a venezuelana Krisandi Rios Ojeda por decisão unânime.

A avaliação do quinteto de árbitros, aliás, resume os três rounds do combate decisivo, que pode ser acompanhado clicando neste link (a luta de Bia é a segunda do vídeo). Desde os primeiros segundos, a boxeadora brasileira controlou o ritmo do confronto, encaixou os golpes mais incisivos e chegou a levar a adversária ao chão. Como é rotineiro em suas apresentações, Bia foi ao centro do ringue e, com a força e conexão dos ataques, levou a venezuelana para as cordas.

PUBLICIDADE

No último round, a boxeadora campeã ainda encaixou uma sequência de golpes na adversária que, apesar de ter permanecido em pé, viu a árbitra abrir contagem. A tentativa de reação no fim não foi suficiente para tirar a vitória de Bia.

Bia Ferreira recebe a premiação no Mundial Militar (Foto: Reprodução)

Até a decisão, Bia havia feito outras três lutas. Na estreia, venceu Aizhan Khojabekova, do Cazaquistão; nas quartas de final, após a russa Nune Asatrian ter sido anunciada vencedora em uma luta polêmica, um recurso da equipe brasileira conseguiu reverter o resultado, levando a pugilista que mora em JF para a semifinal, quando dominou combate diante da uzbeque Raykhona Kodirova.

O Mundial Militar reuniu os principais atletas contratados pelas forças armadas de países de todo o planeta – Bia é patrocinada pela Marinha. Em 2019, na China, ela já havia sido vice-campeã dos Jogos Mundiais Militares. 

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.