Paulo Campos: ‘A equipe jogou 70% do que a gente sonha’

Técnico atribui rendimento à falta de ritmo de jogo, mas vê equipe do Baeta organizada; página vira para o Atlético


Por Bruno Kaehler

24/01/2020 às 06h44- Atualizada 24/01/2020 às 07h25

O primeiro tropeço do Tupynambás no Campeonato Mineiro, a derrota de 1 a 0 para o Tombense na última quarta-feira (22), no Estádio Municipal, para 859 pagantes (1.387 presentes), pela estreia das equipes na competição, foi lamentado pelo técnico Paulo Campos, que elogiou os atletas e afirmou que houve uma queda de produção na etapa final em virtude da falta de ritmo de jogo do time.

“A partida teve dois tempos distintos: no primeiro tivemos um certo domínio sobre o Tombense. E não podemos esquecer, futebol não é mágica, e a equipe deles já está há oito anos na Série A mineira e disputa uma Série C. O Tombense ficou seis meses sem atividade e juntou um grupo novo a partir do início de dezembro. Nós só tivemos um mês. A grande dificuldade, que sabia que poderia acontecer, é a falta de ritmo de jogo, que somente partidas dão. Só tivemos um amistoso contra o Nacional. No segundo tempo sabíamos que, pelo adversário ter um melhor ritmo de jogo, poderia nos causar algum problema. Infelizmente recebemos um gol por uma infelicidade que pode acontecer com qualquer um”, relatou, mencionando, no fim, a falha do goleiro Renan Rinaldi no lance do tento adversário.

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Apesar dos elogios do treinador; Baeta quase não finalizou no gol do Tombense (Foto: Rise Up Mídia)

Apesar das deficiências analisadas, o treinador afirmou ter visto uma equipe organizada em campo. “Gostei. Tanto que se formos ver, o Tombense não teve muitas saídas no primeiro tempo. Teve uma ou duas situações em contra-ataques e, no final, uma situação de penetração do meio para a esquerda. O restante era bola aérea. E nós criamos algumas situações, nada muito claro. Se eu for resumir, 60% do Tupynambás a 40% do Tombense na primeira etapa e no segundo tempo inverteu”, opinou Campos.

Atlético pela frente

No próximo domingo (26), o Leão do Poço Rico inicia uma sequência de três partidas contra os grandes de Belo Horizonte (MG) pelo Estadual. O primeiro adversário nesta sessão será o Atlético, às 16h, na Arena Independência. Ainda utilizando as porcentagens em suas respostas após o duelo, o comandante aproveitou para projetar o desafio e dimensionar o rendimento de seus atletas na estreia.

“Vamos com confiança, a equipe se comportou bem, jogou 70% do que a gente sonha, espera. Mas todo mundo lutou, e o grupo tem que levantar a cabeça pela luta. (…) Temos três dias, dificuldade mil para recuperar principalmente pelo cansaço, não temos uma equipe muito jovem. Vai da experiência de cada um e o trabalho de campo tem que ser bem dosado porque 90 minutos em Belo Horizonte serão fortes. Para isso temos que estar bem preparados também mentalmente”, afirmou.

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